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N'este ponto, Domingos Leite encostou a face á parêde para descobrir do esconso o palio. Avistou-lhe as franjas de ouro do sobre-ceo atravez da nebrina dos perfumes; e por entre as varas, e por sobre a espadua do arcebispo eleito, viu a fronte de D. João IV.

O sol escondera-se e a penumbra ia-se tornando cada vez mais espessa; uma suave nebrina se evolava mansamente sobre o Vouga. O sr. Velloso parou num sitio ensombrado pela ramagem d'um espêsso salgueiral, onde dois caminhos se cruzavam; puxou de um charuto que accendeu, e retrocedeu.

Não sei porque frontarias de palacios lhe avoejou a vista absorta nas tristezas de quem ia sósinha, forasteira, sem o genio grande que estua no peito as palpitações do triumpho. Não sei; mas, se encarou em cima os palacios dos dous reis com que olhos a esposa do snr. rei D. Fernando avistará hoje o Tejo, por onde entrára n'aquella manhã pardacenta de nebrina carrancuda de agouros esquerdos!

A corsa velava, ao menor ruido batia os pés, e desatava a carreira, e n'um instante desapparecia tudo, como sonho, sem outro signal mais, do que certo fervor ligeiro nas aguas, e uma leve nebrina por entre as arvores. Nos dias d'esta veridica historia governava el-rei D. Pedro, chamado o Justiceiro, e tres annos depois o reino parecia outro.

E escreveu em lettra de collegial: Recebi as quarenta libras. Tua do coração Christina. Mais nada. Saí, e respirei com soffreguidão a brisa fresca do Douro, que soprava do Passeio das Fontainhas. Uma tenue nebrina emplumava as arvores que ladeiam a rua.

«Aproveitando as suas insomnias, vou dar-lhe muito resumida a substancia do referido opusculo. «Conta Francisco Corrêa que, ao avistar as ilhas de Cabo-Verde, toldou-se repentinamente o céo, e logo uma nebrina escura fez noite a bordo, a termos de se não conhecerem os tripolantes.

A nebrina do mar serpenteava por entre as ribas marginaes do Douro. O clarão da lua ia-se descórando ao arraiar do crepusculo. Era a hora menos poetica das vinte e quatro da rotação d'este planeta, onde ás tres horas e meia da manhã, dorme toda a gente que tem juizo, e sabe um pouco de hygiene. O barão de Celorico não dava das bellezas matutinas que o rodeavam.

Ás vezes rugia nas folhas ensopadas de nebrina no chão esponjoso das carvalheiras a fuga rapida das hardas, dos toirões e das raposas que se avisinhavam do povoado a fariscarem as capoeiras. O Joaquim Melro estremecia e punha o dedo no gatilho.

Das montanhas aquosas do oceano erguia-se, como um sudario, a nebrina que a envolvia. Fazia frio. Uma briza cortante sacudia, silvando o dorso das vagas, marulhando-as, revolvendo-as, e espedaçando-as. Rolos de areia, de mistura com entulho, limos e cardos, refluiam até á testada da porta. Do outro lado, á maneira d'uma nodoa verde-escura, crescia a herva, que invadia o antigo jardim.

Affirmavam os velhos, que as horas de crepusculo e de nebrina eram tambem as horas dos feitiços. Uma princeza encantada junto da fonte de S. João guardava os thesouros enterrados de certo magico. Linda como as estrellas, a maldade do encantador condemnara-a a arrastar-se todo o anno em figura de serpente.

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