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Immediatamente, em guisa de campo de batalha, se estremaram dous partidos. Em todas as mãos luziam aos reflexos das candeias facas e punhaes. Metade dos fregueses predispunha-se para a defesa e outra metade para a investida. Vaes levar a tua conta, meliante! O vendeiro teve rasão... Rasão vamos ver quem a teve! Trocaram-se estas rudes ameaças em um abrir e fechar de olhos.

A bonachona espôsa do conde chegou ao mesmo tempo. E logo o mestre-barbeiro, um francês ruivo e claro como um cacho da Champagne, a saltitar vivo e ligeiro em tôrno dela, pedindo indicações, apontando, mostrando, trazendo coisas. A cada nova oferta, que o meliante sabia alertemente encarecer, a bondadosa e imperturbável senhora, sossegadamente, examinava rejeitava ou escolhia, e solicitava gentilmente o parecer dos seus três colegas, que se limitavam a baixar num assentimento cortês a cabeça. Então, logo o esperto figaro apartava contente a mercadoria, anotava qualquer coisa no seu carnet e passava a impingir outro artigo. E assim monótona, infindável, secante se foi prolongando a tarefa, êste duelo picante de aplicação ferido entre a esperta indústria do barbeiro e a solicitude impávida da condessa, insensível ao calor, refractária

Foi o motivo pelo qual, na noite dêste domingo, o Mackenna impôs um implacável bloqueio sentimental aos domínios afectivos da francesa. Havia no convés de bombordo o costumado baile semanal; e o meliante tôda a noite dançou com ela, e nos intervalos levava-a ao bar, a beber, e insinuava-lhe coisas cálidas e perversas, despedia-lhe frases imperativas, aventurava proposições equívocas, a tudo o que a ladina respondia com sorrisos que eram incitamentos, com evasivas que eram provocações, com abandonos que eram capitulações, com estremecimentos que eram promessas. Mas nada de lhe conceder a aquiescência nítida, formal, a uma entrevista. Exasperado então, mas sempre optimista e fátuo, o Mackenna deliberou recorrer ao assalto. Seria o supremo recurso salvador. E filosofava convicto: Serem tomadas

N'este verão, uma manhã, muito cedo, entrei n'uma taberna de Montmartre a comprar phosphoros. Rente ao balcão de zinco, diante de dois copos de vinho branco, um meliante, que pelas ventas chatas, o bigode hirsuto e pendente, o barrete de pelle de lontra, parecia (e era) um Huno, um sobrevivente das hordas d'Alarico, gritava triumphalmente para outro vadio imberbe e livido, a quem arremessára um jornal:

De noite todos os gatos são pardos philosophou plebeiamente o padre Manoel uma noite, vindo eu das Caldas, vi debruçado sobre o muro da estrada um homem com uma fouce roçadoura na mão, como quem se preparava para me abrir a cabeça de meio a meio quando eu fosse a passar. Suspeitando que fosse algum ladrão, sustei a egua e disse ao meliante que sahisse d'alli porque queria passar.

Foi um momento, o bastante para o Silveira, de revólver sempre assestado, retomar o seu ascendente e obrigar o meliante a largar o ferro. E de zurzi-lo depois com o chicote desapiedadamente, cobrindo-o de impropérios, fazendo-o rodopiar sôbre os rins, arregoando-lhe a face, varejando-lhe os quadrís, e cortando-lhe os joelhos.

Assim, muito bem; mais uma agora e mais nada... assim... agora mais não. Está muito bem. Depois de cada um tomar a sua posição respectiva, o snr. Fortunato principiou a fallar, misturando na bôca as palavras com chá, com leite, e com tostas e bolos. Pois, menina, eu estou morto agora por ver se o tal meliante escapa da prisão.

E a poder de dulcerosas instâncias, de ardilosas lisonjas e vivas frases sugerentes, o meliante conseguiu o assinalado triunfo de conquistar a aquiescência difícil da viúva, a qual por fim, reptada a que declarasse formalmente se estava, ou não, disposta a acompanhá-los, prometeu que sim!

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