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Ignez! ninguem melhor descreveria Como Camões, em ondas de harmonia. Esse poema de paixão querida, Em que passaste a efflorescente vida, Aos montes ensinando e ás hervinhas O nome que no peito escripto tinhas... Á flor das ondas, tenebrosamente Entre o rugir dos fortes vendavaes Olhando os occeanos frente a frente, Como um monstro das lendas medievaes;

As Imagens de pedra, fóra, na frontaria da egreja, geladas e immoveis entre ninhos e hervinhas floridas, não eram menos insensiveis do que elles n'este banho da Natureza tão viva e voluptuosa.

Estavas, linda Ignez, posta em socego, De teus annos colhendo doce fruto, Naquelle engano da alma, lédo, e cego, Que a fortuna naõ deixa durar muito; Nos saudosos campos do Mondego, De teus formosos olhos nunca enxuto, Aos montes ensinando, e ás hervinhas, O nome que no peito escripto tinhas.

Em quanto os peixes humidos tiverem As areosas covas deste rio, E correndo estas águas conhecerem Do largo mar o antiguo senhorio; E em quanto estas hervinhas pasto derem Ás petulantes cabras, eu te fio Que em virtude dos versos que cantaste Sempre viva o pastor que tanto amaste.

Vendo os camponezes que por meio de um tão manifesto e prodigioso milagre assim lhes era restituida sua Senhora, outra vez cahiram submissos em giolhos. E foi depois de s.exse haver retirado pela mesma vereda por onde viera; foi depois de lhe terem ouvido ao longe e pela derradeira vez repetir aos montes e ás hervinhas: Eu nunca vi Lisboa, e tenho pena!

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