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Os romances, as xacaras, as baladas e os solaus, com as suas castellãs, os seus paladinos, os seus pagens, os seus menestreis e os seus respectivos attributos lanças, montantes, elmos, guantes de ferro, falcões, adagas, béstas e bandolins, pediam um scenario de fortificação feudal, fossos e pontes levadiças, revelins, caminhos de ronda, ameias, torres de menagem, amplas chaminés com trasfogueiros forjados, ogivas e abobadas.

falcoeiros de besta contava quarenta e cinco, e não estava satisfeito: queria povoar com elles uma rua inteira em Santarem. Quando mandava por aves, nunca lhe trouxessem para menos de cincoenta, entre açores e falcões, gerifaltes e negris, todas primas. Tinha um regimento de mouros para apresarem as garças e outras aves, que iam buscar a caça nas lagôas.

Não sei se poderei vel-a, porque el-rei está hoje a caçar na tapada do palacio, e a sua Diana deu agora em querer segurar a tréla dos falcões ajuntou o velhaco sorrindo No entanto, aguardarei o ensejo de me ver a com ella. V. Exconhece o genio de el-rei.

Os gagos, porém, tem isto de particular: tanto o defeito accrescenta ao horror da furia, como põe nas horas mansas o que quer que é de bonhomia quasi ironica. Era assim D. Pedro. Caçador tenaz, descançava do officio de juiz nas corridas do monte, seguido pelos moços com os nebris e falcões, e pelas matilhas de cães. Então, o seu rosto aplacava-se, e era benigno, bemfajezo, liberal, folgazão.

Nos castellos de pôpa e prôa fusilava a artilharia menor, baptisada com os nomes da monteria feodal, aguias, sacres e falcões, leões e serpes, pedreiras que arrojavam balas de granito, berços, camellos, colubrinas e esperas.

E tomando o seu girifalte prima em punho, ordenou aos monteiros fossem dizer aos nobres caçadores, que dentro de duas horas voltassem, porque achariam em seu paço comida bem aparelhada. Depois, seguido dos falcoeiros, começou a encaminhar-se para o solar, lançando nebris e falcões, e ajuntando caça de volateria, que a havia por aquelles montes mui basta.

Da setteira, mesmo sem descortinar por entre a camada de ramagens a face do homem estendido nas andas, o Sabedor adivinhou Lourenço Ramires, o doce afilhado que tanto amára, que tão bem ensinára a terçar lanças e a treinar falcões.

Publicado o nosso trabalho, honrou-nos o erudito escritor sr. Anselmo Braamcamp Freire com o seguinte esclarecimento, que registamos com prazer: «...Julgo-me obrigado a advertil-o que publiquei um documento no Archivo histórico, suficiente para destruir a petarola inventada pelos genealogistas dos Falcões descenderem do tal Falconet. Catorze anos antes deste chegar a Portugal existiam Falcões, proprietarios em Evora, e vassalos de D. Fernando (Arch. hist. III, 407.)

Theophilo Braga pretendia até ha uma duzia d'annos atraz opinião que depois modificou no seu trabalho, sobre Bernardim Ribeiro, que veio á estampa em 1897. Mas o Mestre, em 1897, deixou de lhe dar entrada no Cancioneiro pela subtil razão de que Chrisfal não poetára nos Serões da côrte por pertencer ao ramo pobre dos Falcões.

O livro do escriptor é ilustrado com um fac-simile de uma carta do pretenso Christovam Falcão e acompanhado de uma arvore genealogica dos Falcões. De uma logica cerrada e inteligente, preciosamente documentado, é um trabalho collosal que dará echoantissimo nome ao seu auctor.

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