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Por isso todo o mundo a adorava, todas a bemdisiam desde o miseravel habitante das tristes choupanas até ao opulento morador dos labirinticos palacios construidos de porcellana e forrados de custosa sêda de mil côres diversas. Um dia porém o imperio onde parecia residir a felicidade foi assolado por um terrivel flagello, uma medonha peste que dizimou espantosamente a população.

Sobre os entulhos appareciam como phantasmas os servos mouros, revolvendo as pedras derrocadas em busca de alguma preciosidade que tivesse escapado ás chammas e ao inimigo; e juncto ás paredes negras da sinagoga os mercadores judeus, olhando para o seu bairro assolado, depennavam as barbas â roda dos rahbis, que recitavam em tom de pranto os versiculos hebraicos dos Threnos.

Entre ellas ha quatro ou seis que vendem objectos trazidos da India, como porcellanas finissimas de varios feitios, conchas, côcos lavrados de diversos modos, caixinhas guarnecidas de madreperola, e outras obras similhantes, que d'antes se compravam por moderado preço, mas que ultimamente eram carissimas por tres respeitos: o da peste que havia assolado a cidade; o do sacco dado pelos castelhanos quando entraram em Lisboa, bem que el-rei houvesse ordenado ao duque d'Alva tal não consentisse aos soldados; e ultimamente pela razão de não terem vindo armadas da India durante dois annos.

Se por acaso, porém, alguma provincia se recusava a submetter á regencia para ficar na dependencia de Lisboa, devia declaral-o sem rebuço. «Se o Pará quer ser desmembrado do Brasil, diga-o claro». O cearense Castro e Silva começa por invocar contra o bom do prelado o Evangelho: «todo o reino dividido será assolado.

Dos tres reis mitrados, o do Porto foi o que mais trabalhos deu aos monarchas portuguezes. O reinado de D. Sancho I, tão brilhantemente iniciado pela conquista de Silves, e com tanta sabedoria dirigido para a consolidação do centro assolado do paiz, é dos mais notaveis na historia dos conflictos com o clero.

Como se a sciencia, a philosophia e a humanidade não tivessem intimas relações com a politica em geral! E é livre, liberrima, a manifestação do pensamento! Mentira! Falsidade! Embuste! Vi para ahi na scena uma peças, aliás bem urdidas, e correctamente escriptas, em que se relatavam scenas, mais ou menos exactas, da guerra barbara que tem assolado a França!

Supponhamos que tiraes a vossa pública fórma romana e a lançaes no meio do Rocio. Passa um século ou dous: um estranho ou um homem do povo, que não saiba a nossa historia, chega ao do monumento, ahi o nome de D. Pedro, emblemas allegoricos que não intende, baixos-relevos de batalhas, cujos motivos e resultados ignora. Adivinhará elle o valor, a significação real de tudo isso? Servirá a columna do exarcha de conductor á electricidade que deve produzir a faísca? Á glória que deve produzir admiração? Não ha elementos nenhuns intermédios, além do obelisco, necessarios para que o homem que ignora, admire o homem delle ignorado apesar do monumento? Se, como eu creio, dentro de um ou dous séculos, aos olhos de gerações mais civilisadas que nós, os conquistadores que assolaram a terra para satisfazerem as suas desregradas paixões de ambição e cubiça, os homens que cubriram as familias de lucto no seu proprio pais para irem derramar todo o género de orphandade em terras estranhas; que abusando da força se assentaram sobre as ruinas da liberdade para legislarem, não importa se bem se mal, sem consultarem o voto da sociedade; se taes homens forem tidos pelo que realmente são, por flagellos do género-humano, como servirá a vossa columna de ponto de contacto entre a gloria e a admiração! Com a sua estátua de bronze, com os seus baixos-relevos, com os seus emblemas, com as suas datas de batalhas, com tudo o que quiserdes, não poderia ella mudados os nomes e algarismos servir a qualquer dos grandes e furiosissimos assassinos por grosso, que teem assolado o mundo e convertido os homens em servos? A Alexandre, a Cesar, a Attila, ou a Napoleão? Para saber as causas das batalhas de D. Pedro, e os resultados dellas, a origem e os fins das suas leis, bastará o monumento palimpsesto ou outro qualquer monumento? Não.

A aldeia e os campos que a rodeiavam eram, no meio deste paiz assolado, como o vulto da esperança erguido sobre a lousa do sepulchro. E os habitantes pacificos do valle não sabiam que as tempestades politicas trovejavam além das suas montanhas. Mas nesse dia souberam-no para morrerem. O raio da furia popular fulminou-lhes a destruição.

A economia da fazenda publica era nos primeiros tempos o transumpto da economia domestica de qualquer proprietario: a sociedade copiava a familia. O que apontámos a este respeito parece-nos têl-o mostrado com clareza. Cada concelho pagava em virtude de um contracto especial a sua carta de foro. Estes contractos variavam segundo a maior ou menor fertilidade do alfoz ou termo do concelho, segundo o seu tracto commercial, a sua situação chorographica, e os riscos que, em consequencia d'ella, corria de ser espeitado (assolado) pelos inimigos, etc. O estado era similhante ao proprietario que arrenda ou afóra os seus bens por titulos especiaes, cujas condições variam segundo a riqueza ou pobreza do solo, a proximidade ou o remoto dos mercados, etc.

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