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O seu melhor poeta, ou, para nos expressarmos com verdade, o seu unico poeta, não deixou de banda a musa que lhe segredava estes versos: Se a visses á janella Cuidando em seu bordado! Pudesses, como eu, vêl-a De traz do cortinado! .................... .................... .................... E se á janella, triste, Vem pôr sua gaiola, Se vem deitar alpiste No comedouro á rôla?
E assim por ella fico preso, em quanto O sol s'esconde no occidente triste, Um cravo murcha n'uma jarra, a um canto, E as aves vôam debicando o alpiste! Tenho bem fundo, ainda, a sua imagem Gravada na minha alma. Era alta e bella; Tomei cognac muita vez com ella, E aos circos a levei de carruagem. Era nervosa e lyrica.
Ai rôla, quem podesse Gozar os teus carinhos; Que a vida me parece Um thalamo de espinhos.» Nada mais infantil nem mais gracioso, nada mais simples nem mais bello. Sente-se uma pessoa desafogar interiormente quando recita estes versos. Uma creança que deita alpiste a uma avesinha querida enche de aroma um idyllio; Jupiter franzindo o sobr'olho enche de magestade uma epopêa.
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