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Parece que os loucos sonham, quando adormecidos, actos que a sociedade toma por feitos de juizo. Depois ao acordarem abysmam-se do desapontoado dos sonhos... Exactamente o inverso do que succede ao Vulgo. Este delira no somno os grandes feitos e delictos. Uns e outros relegam o que sonharam.

Além de que proseguiu Jorge pensativo n'aquelles tempos, as classes privilegiadas podiam entregar-se sem receio a uma vida de incuria e de dissipação, porque os privilegios velavam por ellas e remediavam-lhes os desvarios; adormeceram n'essa confiança e não sentiram que tinham mudado as condições sociaes, e agora ao acordarem...

«Acordando éla, que perto em uma cama dormia, lhe contou Belisa como a dôr lhe ia em crescimento. «Belisa, que a Lamentor queria sobre todas as cousas do mundo, disse, para as outras, que a ajudassem a tirar do leito em que jazia para a camilha de sua irman, para o não acordarem, que estava cansado do caminho. Assim se fez, o mais de manso que puderam.

Voltar com os pensamentos da juventude ou da virilidade, com a experiencia adquirida no tracto do mundo, com a memoria dos dolorosos embates soffridos no meio das luctas da vida, e a impressão das paixões gravada fundo na alma; voltar assim ao logar dos nossos jogos de infancia, dos nossos risos e chóros pueris, uns e outros tão sem razão nem vestigios, olharmo-nos outra vez, depois de longa ausencia, em frente dos objectos que nos assistiram aos brinquedos, e que parece saudarem-nos ainda como se nos vissem crianças, sentirmos em um momento dissipar-se-nos da memoria todos os tempos intermedios e como que resuscitarem as ideias, os gestos, os pensamentos d'aquella época, como se apenas tivessem adormecido para acordarem mais vivos, é uma das mais violentas e ao mesmo tempo mais gratas commocões que póde experimentar uma alma humana; e a que não ceder e se não abrandar sob essa influencia é uma alma perdida para os affectos e para a regeneração.

Quando acordarem tem os anjos á espera d'ellas... Ha-de acordar tudo nos ceos doirados... Ha-de haver banquetes, ha-de haver noivados... Põe a mesa a Virgem para os pobresinhos... Ai, que lindos fructos!... ai, que ricos vinhos!... Vinhos d'um vinhedo, fructos d'um pomar, Que no ceo os anjos regam com luar... Ordenhando ovelhas andam serafins, Cantarinhos d'oiro, leite de jasmins.

Foi o caso que, passando proximo do quarto de D. Victoria, ante , para não a acordarem, esta presentiu-as, e mesmo do leito perguntou-lhes: Então vão, meninas? Vamos, tia; vamos, mamã responderam as duas a um tempo. O Luiz partiu com o almoço? partiu, , minha senhora. E ides agasalhadas? Como se fôssemos para a Siberia respondeu Magdalena.

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