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Meu senhor, disse uma voz. A vista das monjas, a multidão cahira de joelhos, tocada de veneração por aquellas creaturas celestes, mumias da catholica, que a oração transfigurára até á innocencia ideal dos serafins.

Ó Serafins, vós estais docemente ardendo de amor á roda do vosso, e meu Senhor comtudo não por vosso amor, mas por amor de mim este Rei do Ceo se deixou ficar nesse Sacramento: deixai pois ó Anjos amantes, que eu me abrase, ou inflammai-me vós no fogo, em que ardeis, para que juntamente comvosco arda eu tambem.

E começou a descer, duro, temeroso, fazendo uma sombra dolente através da celestial claridade. ¿Que Acção de Genebro trazia êle, tam miuda que nem se avistava, tam pesada que forçava o prato luminoso a subir, remontar ligeiramente como se a montanha de Boas Acções, que nele transbordavam, fôssem um fumo mentiroso? Oh! mágoa! oh! desesperança! Os Serafins recuavam, com as asas trementes.

O pensamento que o esporeava era generoso; mas no inferno iria um dia de festa se elle vingasse a idéa execravel. Venceram os anjos custodios, que faziam guarda ao espirito do padre e das quatro filhas, promettidas esposas de quatro serafins que as esperavam, posto que nem todas correspondessem ao convite amoroso dos serafins.

Quem me dêra, amado meu o amor, e a pureza dos Serafins para alternar aqui com elles em vossa presença muitas vezes: Santo, Santo, Santo; e tambem Santissimo, Santisssimo, Santissimo Sacramento da minha alma; Santissimo Sacramento do meu coração; e Santissimo Sacramento da minha vida. Santissimo, quando Sacrificio nos impetrais perdão dos peccados.

A velhinha resa, resa afervorada... Tão velhinha e branca, branca de jasmins, Que a idealiso e creio d'esplendor banhada, Entre palmas verdes até Deos levada N'um andor de rosas pelos serafins...

Ah! quem me dera amar-vos com aquelle amor, com que vos amão os Serafins; com aquelle amor, com que vos ama minha Mãe, e Senhora, Maria Santissima! Affectos terrenos, sahi do meu coração. Mãe do amor formoso, Maria Santissima, ajudai-me a amar aquelle Deus, que tanto desejais ver amado.

O outro, em cima, não se movia tambêm, negro, da côr do carvão, inútil, esquecido, vazio. das profundidades, sonoros bandos de Serafins voavam, balançando palmas verdes. O pobre franciscano ia entrar triunfalmente no Paraíso e aquela era a milícia divina que o acompanharia cantando. Um frémito de alegria passou na luz do Paraíso, que um Santo novo enriquecia.

Nos solitarios longes montanhosos A nevoa e o luar, chimericos, deliam A moribunda face da Paisagem... E esta, por um milagre e encantamento, Se espiritualisava, convertendo-se Em Figuras de sonho, aéreos Corpos... E eram perfis de Fadas espreitando, Asas de Serafins que, no seu vôo, Pareciam levar alguma Virgem...

Misericordia, meu Deus, Vimos todos implorar, Vimos todos desejosos De vos querer desaggravar. Quem me dera, ó meu Deu Ter dos Serafins o amor, Sentir das vossas offensas A mais excessiva dôr. Mas ai de mim! infeliz! Eu sou tambem, meu Senhor, Quem por continuos peccados Offende o vosso amor. Amor tão extremoso, Que vos faz estar fechado Nesses Sacrarios exposto A seres tão ultrajado.