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Virgem, horto cercado, alto e defeso, Rico ramo do tronco de Jessé Que milagrosamente enflorece, Custodia preciosissima da fe Que toda junta tivestes em peso Quando um e o outro sol sua luz perdeu; Rompão os meus sospiros o alto ceo, E a vos cheguem, senhora, Que assi voa de ora em ora Envolto n'este cego e basto veo; De dia em dia, vou me de ano em ano, A minha fim chegando Dessimulando a vergonha e o dano.

Algũs exercitando a mão andauão, Nos duros corações da plebe ruda, Crebros ſoſpiros pelo ar ſoauão, Dos que feridos vão, da ſeta aguda, Fermoſas Nimphas ſam, as que curauão As chagas recebidas, cuja ajuda Não ſomente vida aos mal feridos: Mas poem em vida os inda não naſcidos.

E esta batalha, e os Cavalleiros mortos, e a Villa tomada foi tudo a nove dias de Junho de mil e duzentos e quarenta e dous . E o Mestre como de todo foi apoderado da Villa, e a leixou com boa segurança, com alguma gente darmas tornou ás Antas onde os Cavalleiros mortos jaziam, e chorando por elles muitas lagrimas, e dando grandes gemidos e tristes sospiros os mandou apartar dantre os corpos dos Mouros que elles mataram, e cheos todos de muito sangue das grandes feridas de que morreram, os fez levar á Villa, e na mesquita, que o Mestre fez consagrar em Egreja da Envocação de Nossa Senhora mandou logo fazer um grande Moimento de pedra, em que se pintaram sete Escudos, todos com as vieiras de San-Tiago, e nelles os seis Cavalleiros, e Gracia Rodrigues com elles foram todos sete sepultados, e seus nomes são estes, Pedro Rodrigues Commendador mór, Mem do Vale, Durão Vaz, Alvaro Gracia, Estevam Vaz, Beltram de Caya, e o Mercador Gracia Rodrigues, cujos corpos foram depois havidos em grande reverencia, e devação, e piedosamente não era sem cauza, porque como Martyres espargeram seu sangue, e como fieis Catholicos perderam as vidas pela de Jesu Christo N. Senhor.

Tudo seu remedio tem; Que é assi, bem o sabeis, E o remedio tambem. Querei-los conhecer bem: No fruito os conhecereis. Obras que palavras não! Porem, senhor, somos muitos, E entre tanta obrigação Trasmalhamos nossos fruitos Que não saibais cujos são. Um que por outro se vende, Lança a pedra, a mão esconde, O dano longe, se estende. Aquele a quem doi, se entende, Com sôs sospiros responde.

Deſpede niſto o fero moço as ſetas Hũa apos outra, geme o mar cos tiros, Dereitas pelas ondas inquietas, Algũas vão, & algũas fazem giros: Caem as Nimphas, lançam das ſecretas Entranhas ardentiſsimos ſoſpiros, Cae qualquer, ſem ver o vulto que ama, Que tanto como a vista pode a fama.

Palavra Do Dia

lodam

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