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Atualizado: 26 de junho de 2025
De Morel a Magnan; de Westphal a Cramer; de Buccola a Tanzi e Riva A loucura hypocondriaca; o delirio chronico; a loucura parcial; a Verrücktheit aguda e chronica; a Paranoia; a delusional insanity Determinação pathogenica.
Como já dissemos, a idéa de uma Paranoia aguda, primeiro enunciada por Westphal e logo acceite por um grande numero de alienistas allemães, foi vivamente combatida desde todo o principio por muitos outros. Defensores e adversarios d'essa idéa constituem hoje duas escólas nitidamente separadas, como temos tentado mostrar nas paginas precedentes.
Segundo as doutrinas recebidas de Snell, de Griesinger, de Sander, do proprio Westphal, dois factos caracterisam principalmente a fórma chronica: de um lado, a primitividade das idéas delirantes, que ao espirito se impõem á maneira de obsessões; do outro, a integridade da associação logica dos pensamentos, explicando a resistencia dos doentes á demencia.
Alargando a area extensiva da Paranoia, Westphal integrou no quadro clinico d'esta psychose as obsessões, que, não offerecendo a marcha e evolução das idéas delirantes dos paranoicos, teem, comtudo, como ellas, uma origem primitiva e espontanea; d'aqui a creação de uma variedade, Paranoia abortiva ou rudimentar ou frustre, para designar a loucura obsessiva ou das idéas fixas.
Declarando a Paranoia uma psychose degenerativa, de marcha essencialmente chronica e sem precedentes de emotividade morbida, Tanzi e Riva excluem resolutamente do quadro da doença os delirios systematisados secundarios, que succedem á mania e á melancolia, e bem assim os agudos, admittidos pela escóla de Westphal.
Ulteriormente veremos que logar assignala o eminente professor aos casos que Westphal, Schaefer e outros incluiam na fórma aguda da Paranoia. Em 1880, Scholz insistiu lucidamente nas idéas de Krafft-Ebing sobre o papel do inconsciente na génese dos delirios paranoicos.
As idéas de perseguição e de grandeza podem, segundo Westphal, succeder, como notara Morel, á hypocondria, mas podem tambem nascer e organisar-se d'emblèe. De resto, segundo Westphal, o desvio paranoico está no modo de formar as idéas, não de as associar, o que explica a persistencia do raciocinio e a coherencia entre os actos e os pensamentos do doente.
Reconhecendo a frequencia das allucinações na Paranoia, Westphal notou, todavia, que ellas podem algumas vezes faltar; para elle a caracteristica fundamental da Paranoia reside na perturbação ideativa, na anomalia conceptual que, por si só e independentemente dos erros sensoriaes, gera as idéas delirantes destinadas a dominarem de um modo completo e absoluto o Eu vesanico.
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