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Atualizado: 17 de outubro de 2025
Vimos apparecer estes vitraes no ultimo periodo romanico, pelo menos com mais importante applicação; vamos agora esboçar as transformações, que soffreram nos seculos seguintes. No seculo XIII, as vidraças coloridas attingem grande perfeição. A arte do vidreiro e a pintura aperfeiçoaram-se.
Como se chegou a obter na mesma chapa de vidro côres differentes e esbatidas, as malhas do tecido de chumbo são maiores, não recortam tanto o desenho, e os tons dos vitraes manifestam mais harmonia e doçura. As figuras são mais elevadas, o que provém logicamente dos grandes vãos das janelas. Os ornamentos, mais cuidados e ricos, harmonisam-se com os do interior do templo.
Ainda no estado actual as capellas imperfeitas prejudicam muito a luz das janelas inferiores das cinco absides do templo, principalmente das tres comprehendidas no vestibulo, tirando-lhes os bellos effeitos dos vitraes, atravessados pelos primeiros raios do sol nascente, tão procurados pelos architectos da edade media.
Estes vitraes primitivos offerecem caracteres definidos, pelos quaes é relativamente facil conhecel-os. O tecido de chumbo, que sustenta e encastra as pequenas placas de vidro, tem malhas muito miudas, visto que n'esse tempo cada côr differente correspondia a uma só malha, sendo divididas em muitas as côres de grande superficie, por necessidade de construcção da vidraça.
Está orientada, como era costume, na direcção leste-oeste, correspondendo a porta da fachada principal ao poente e abrindo as bellas janelas das cinco absides sobre o oriente, d'onde o templo devia receber a primeira luz radiante da madrugada, atravez dos vitraes polychromicos.
Numerosas janelas e rosaceas, tendo vitraes polychromicos, inundam o templo de luz doce e poetica. O mysticismo sombrio e severo das egrejas romanicas, a profunda melancholia que produzem no espirito, transforma-se nas ogivaes em alegre e suave sentimento religioso.
A pintura mural rivalisava com a dos grandes vitraes. O tempo fel-a, porém, desapparecer quasi por completo, habituando a esthetica moderna a não comprehender nem admirar a polychromia dos edificios, aliás tambem muito empregada nos Estylos Classicos. A Sainte Chapelle de Paris, modernamente restaurada, offerece no interior um excellente exemplo da pintura mural.
Ás vezes, desapparecendo o triforio, estas janelas assumem enormes proporções, prestando-se então admiravelmente aos magnificos quadros dos vitraes polychromicos. Esta disposição, que dá extrema belleza ás naves centraes, é a da Egreja da Batalha.
Na quasi obscuridade da sala, que tinha uma luz violacea coada pelos vitraes onde se curvam lirios roxos Clara parecia nascer dos tapetes, como uma graciosa e alta flôr de espuma. «Toilette» branca e ligeira, como pennas de ave, toda em musselinas, apenas indicando a elegancia do seu corpo fino, ia morrer no tapete branco...
Uma decoração magnifica começa a manifestar grande desenvolvimento no ultimo periodo do Estylo Romanico: os vitraes, as vidraças coloridas das janelas. O uso dos vidros nas egrejas parece haver começado no seculo X.
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