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No periodo do maior emprego dos vitraes, nos seculos XIII, XIV e XV, não é muito provavel que o gosto artistico nacional exigisse este complemento esthetico. Haja vista os martyrios, que inflingiram ao pobre edificio romanico! As fachadas lateraes eram muito simples.

Julgamos haver dito o sufficiente para caracterisar o Estylo Romanico nos dois periodos, o secundario e terciario. Accrescentaremos, apenas, que a classificação dos edificios, principalmente nas epocas de transição de estylos limitrophes, é assumpto delicado, que exige sobretudo muita experiencia e observação de exemplares bem definidos. As idéas geraes não bastam, nem é sufficiente o estudo dos livros.

Por uma gradual evolução, que não vem a pêlo detalhar, o gótico, filho espúrio do románico, aparta-se de êste e, ahi por fins do século XII, adquire fóros de arquitectura original.

A sua grande qualidade, o amor pela liberdade do pensamento, foi o sangue forte e generoso, que veiu dar calor e vida á cançada e anemica compleição classica. Na arte o seu trabalho de regeneração, atravessando as phases do periodo romanico, devia produzir a definitiva e magnifica concepção do mais perfeito estylo religioso conhecido, o Estylo Ogival.

Finalmente, ali está o documento mais vasto em que a lingua portugueza se manifesta no seu esforço para de inconsistente dialecto romanico se tornar uma lingua escripta com uma grammatica fixa. Um livro assim, onde se acha representado o melhor da nossa antiga poesia durante os seculos XIII e XIV, é a joia de uma bibliotheca.

Restaurações successivas, feitas em largos periodos, desnorteiam o observador. Exceptuando, pois, a fachada, do feio e pesado Estylo da Renascença dos principios ou meiados do seculo XVII, parece-nos ser esta egreja um soffrivel exemplar do romanico de transição.

Do sombrio templo románico nada ou pouca resta. O hieratismo e o convencionalismo decorativos do anterior periodo cedem o passo ao franco naturalismo do periodo que começa.

Em qualquer caso, a grande influencia do Estylo Byzantino, na constituição da architectura dos seculos XI e XII, manifesta-se incontestavel. O Estylo Romanico terciario o de transição apresenta os mesmos caracteres do secundario; comtudo um elemento não empregado no periodo anterior, o arco em ogiva, produz logicamente importantes modificações na disposição geral dos edificios.

Assim, citamos esta egreja como simples exemplo nacional do Estylo Romanico; porque foi, sem duvida, o melhor dos edificios d'este estylo existentes em Portugal.

Todas estas condições especiaes tendiam a imprimir novos caracteres ás construcções architectonicas. A solidez do edificio e a sua maior duração envolviam o problema da natureza da cobertura. Os novos constructores resolveram-n'o empregando a abobada, que fôra excluida das construcções primitivas do Estylo Latino e tinha sido raras vezes usada no Estylo Romanico primario.

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