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São precisos silencios virginaes, Disposições sympathicas, nervosas, Para ouvir estas fallas silenciosas Dos mudos vegetaes. As orvalhadas, frescas espessuras Presentiam-se quasi a germinar. Desmaiavam-se as candidas verduras Nos Magnetismos brancos do luar. ................................... E n'isto o melro foi direito ao ninho.

Noute em Teu Amor Silenciosa! Oh! Estrellas na Noute, Scintillantes, Como Ideaes e Virginaes Amantes!... Oh! Memoria de Amor Religiosa!... Fui... uma Creança Pubescente Que des'brocha em Amor Inconsciente Como n'um Vago Sonho... Commovente Desabrocha uma Rosa Olorescente A Adolescente... Casta e Curiosa!

O Julio de Castilho dizia-me em Lisboa, com aquelles seus ares candidos e virginaes de pintor biblico da renascença, que não comprehendia como eu, que fazia versos, conseguira encarar nas mathematicas sem ficar logo alli empedrado de horror.

Se por teus membros orvalhadas flôres Prodigas mãos da formosura entornam, Flôres mais bellas o teu seio adornam... Vós, lirios d'alma, virginaes amores! O céo me encanta, como encanta o inferno. Mysterio... espaço... mente exploradora! Morre nas mãos o que a nossa alma adora Vago, impalpavel, infinito, eterno! Evora.

Estrellas, na Noute, Scintillantes Como Ideaes e Virginaes Amantes... Oh! Noute em Teu Amor... Silenciosa! Fui... como a Senhora, sim, durante Uns Tempos de Ventura Confortante Nos Confortos de um Lar... Hoje Distante... Como Dista, da Noute, um Paço Encante... Fui... uma Matrona Virtuosa!... E Fui... a Devota pelo Amor, A Adulterin... que Trahe o seu Senhor!...

A fogueira crepita no meio do bosque sagrado, e o ramalhar das folhas, cortando o silencio augusto d'uma noite de luar, é como a prece erguida aos céus por milhares de labios virginaes. Morrer, dormir!... Em volta ha uma turba alegre, como se alli fosse realizar-se um ágape festivo, os esponsaes d'uma nobre castellã com o pagem dos seus sonhos, reluzente de pedrarias, esplendido de mocidade.

Ó lindo coração! que te abrias Para a dôr das alheias amarguras!... Vão-te levar á terra, ó casto e amado! Mas olha! os vegetaes tem mais cuidado Dos seios virginaes do que a paixão!... Adeus, triste!... Adeus peito amante e ardente! Quem me déra comtigo, juntamente, Ir tambem a enterrar, ó Coração!

A mesma grinalda de flores do campo sustinha os cabellos louros que fugiam em ondas; as mesmas roupas alvas desenhavam as formas virginaes; nos olhos sempre a luz suave do amor, que o fizera tão feliz; nos labios aquelle sorriso em botão, que se abria casto como a rosa. O mancebo queria estreitar a visão querida ao peito, e acordava, chorando, porque abraçára o ar.

Fui Aquella que Perdeu a Esp'rança, E Errou Espasma Noutes sem Termino, Entre a Treva das Selvas Pavorosa, Anxe em busca de Amantes do Destino... E A que Lembrou os Tempos de Creança!... E Fui como a Sombra da Saudade Amando a Lua, pela Immensidade! Oh Noute! em Teu Amor, Silenciosa! Oh Estrellas, na Noute, Scintillantes Como Ideaes e Virginaes Amantes! Oh Memoria de Amor, Religiosa!...

Qual a origem d'onde a sua essencia emana?... Ah, em vão levanto o triste olhar magoado Para os olhos d'ouro que do azul sagrado Lançam as estrellas á miseria humana!... Oh em vão!... que os astros, onde em sonho habito, São tambem fogueiras sobrenaturaes, Que na pavorosa noite do Infinito Crepitando espalham seu clarão bemdito, Suas alvoradas roseas, virginaes,

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