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Atualizado: 16 de junho de 2025


Quer-nos parecer que sem uma remuneração, concedida pelo estado aos paes de familia, nunca a instrucção obrigatoria será levada por deante, na peninsula. No inverno a grande distancia dos povoados a que ficam as escolas, faz com que ellas sejam menos frequentadas; no verão, as colheitas obrigam os lavradores a não dispensar seus filhos dos trabalhos ruraes.

De dous em dous ou de tres em tres dias vinha Luiza, que morava na aldeia, trazer o leite, o pão e o que era mais necessario; mas passavam-se semanas sem entrar um homem na choupana. No verão pouco cuidado dava isso aos pequenos, porque iam todos os dias á escola da aldeia, e era isso para elles um divertimento.

Entre elle e Gracinha, separados por um curto tapete, parecia cavada uma funda legua de fosso, onde rolára, se afundára todo aquelle romance do verão, sem que na face d'ambos restasse um afogueado vestigio do seu ardor. E Gonçalo, insensivelmente contente pela apparencia, terminou por abandonar a cadeira onde se impedernira, accendeu o charuto na vela do piano, perguntou pelos amigos de Lisboa.

Sem me decidir, pensando em Novalis que tambem assim hesitava, enleado, ao subir uma manhã em Berlim as escadas d'Hegel perguntei a Vidigal se o poeta das Lapidarias residia em Lisboa... Não! Fradique viera de Inglaterra visitar Cintra, que adorava, e onde comprára a quinta da Saragoça, no caminho dos Capuchos, para ter de verão em Portugal um repouso fidalgo.

Silencio profundissimo; porque vou principiar. D. Diogo Lopes era um infatigavel monteiro: neves da serra no inverno, soes dos estevaes no verão, noites e madrugadas, d'isso se ria elle. Pela manhan cedo de um dia sereno estava D. Diogo em sua armada, em monte selvoso e agreste, esperando um porco montez, que, batido pelos caçadores, devia saír naquella assomada.

Mas ja soffrivel fôra Qu'em matar-me ella mostre firmeza, Se não achára agora Tambem em mi mudada a natureza; Pois sempre o coração tenho turbado, Sempre d'escuras nuvens rodeado. Sempre exprimento os fios Qu'em contino receio Amor me manda; Sempre os dous caudaes rios, Qu'em meus olhos abrio quem nos seus anda, Correm, sem chegar nunca o Verão brando, Que tamanha aspereza mudando.

Passou-se assim o verão, e D. Thereza não teve que se arrepender da sua resolução. Um certo numero de meias corôas de prata provou o bom resultado do negocio de cestos e flôres. O inverno pareceu triste e monotono a Rosa. Tinha-se habituado de tal maneira a ir todas as manhãs para a serra, que chegava muitas vezes a esquecer-se do trabalho, e ir insensivelmente até á baixa d'ella.

Ia reclinada para o canto de uma victoria, quasi deitada, morbida, abstrahida, indifferente, como se uma aureola invisivel a segregasse dos aspectos e dos ruidos da rua, grosseiros de mais para lhe tocarem. Tinha uma seducção hallucinante, vestida de verão, com uma simplicidade cheia de mimo e de frescura, uma graça que se adivinhava mais do que se via e que menos appetecia ver do que respirar.

Tão egual era sempre a dôr que me atormentava, tão parecidos rodavam meus dias, que o verão passou, sem que, olhando para traz, eu pudesse ver na estrada, que andei triste, o marco d'uma alegria, d'um aspecto novo, d'uma miragem na vida.

Pois vêdes; se elles são todos da mesma confraria! ponderou o Pertunhas. E se não, é vêr no outro dia o que o Herodes fez ao missionario! Então julgam que aquillo não foi combinação? disse o padre. Dizem que o Herodes ganhou vinte soberanos para lhe bater accrescentou um lavrador. A mim me disseram que trinta. Sempre uma pouca vergonha como aquella! E verão que não lhe succede mal.

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