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Atualizado: 6 de junho de 2025
Toda a serie de lendarias hetairas, Thais, Sapho, Aspasia, prestar-lhe-ia ensejo para admiraveis paginas. E sonhava então fazer obra nova, fazer obra sua, propriamente do seu cerebro. Queria divorciar-se de intenções preconcebidas, seguir trilha não arroteada ainda.
Um dos melhores livros que elle tem escripto, e cujas edições se multiplicam com espantosa rapidez apezar d'elle o ter no pensamento dedicado aos delicados, aos happy few de que fala desdenhosamente Stendhal chama-se Thaïs. Thaïs é uma lenda dourada dos primeiros seculos christãos, que entre parenthesis estão sendo apetecivel mina de estudos litterarios, de poesias, de erudição e de arte.
Conhecel-a, lembrar-se nitidamente d'ella e não a salvar, não tentar salval-a ao menos!... Paphnucio não pôde submetter-se a esta dura lei. Deixa, pois, o deserto, procura a cidade faustosa e tentadora onde Thaïs fazia as delicias e a admiração do povo, e vae arrancar ao inferno a sua presa deslumbrante.
A primeira vez que, em Alexandria, Paphnucio avista Thaïs é no theatro em que ella representava a immolação de Polyxena. Tal contra a linda moça Polyxena Consolação extrema da mãi velha Porque a sombra de Achilles a condemna Co'o ferro o duro Phyrro se apparelha... Não se lembram do nosso Camões?
Consiste toda ella na narração das penitencias a que Paphnucio se entrega logo que percebe nitidamente que o zelo que o levou a salvar Thaïs conduzida por elle a um convento de mulheres não é tão puro nem tão desinteressado como na sua illusão a respeito de si proprio elle suppuzera até alli. As penitencias ás vezes chegam a ser de um comico voltaireano.
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