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A experiência anterior do aluno tem uma grande importância e valor, e está dependente da sua idade e do meio em que viveu e vive. Ao professor, no exame escolar da inteligência, convêm-lhe reagentes, tests, que precipitem em globo, em massa, se assim se pode dizer, a inteligência e dêem a forma e a natureza desta, e tambêm a da sua experiência anterior.

Pode mesmo usar-se provas experimentadas em muitos, usando o que se chamam tests, que não são outra cousa do que verdadeiros reagentes mentais titulados, ou, se quizerem tambêm verdadeiros padrões, tipos de reacção, em que a forma desta e a sua velocidade, foi préviamente observada e medida em muitos.

Outra cousa não é a maior parte das vezes o estudo dos chamados tests, como é por exemplo o dos tests para a medida da inteligência, de que por certo têm ouvido falar e talvez tenham visto descritos.

Foi tambêm empregando êste método da correcção de provas que eu obtive tests da atenção em alunos da escola primária oficial de Belêm, sem classe de trabalhos manuais, e em alunos do mesmo grau escolar, da Casa Pia, com bastante prática de trabalhos manuais, tests que me permitiram sustentar e demonstrar no meu discurso: Da influência dos trabalhos manuais no desenvolvimento do espírito, que os trabalhos manuais treinam a atenção, melhoram a atenção.

Os tests não servem para julgar, por exemplo no nosso caso, do valor da atenção e do gráu da fadiga; servem tambêm como meios excelentes para educar, para treinar a própria atenção do aluno. Demais êles têm para o aluno o caracter, que mais lhes prende e chama a atenção, de verdadeiros jogos, e como tal podem ser aproveitados. Com o fim de treinar a atenção podereis, sem inconveniente nem perturbação do ensino, mandar de vez em quando, durante alguns minutos, mesmo no decurso da própria lição, mandar cortar certas letras, uma, duas, três, etc, e estimular os alunos para ver quem mais correctamente e rápidamente as corta. Ensinareis assim os vossos alunos a orientar a sua atenção, e a fixá-la.

E a propósito vale a pena lembrar que, citando estes factos, Binet acentuou que o êxito escolar resulta mais da atenção do que da inteligência, que o aluno mais atento pode não ser o mais inteligente e que por isso não é de estranhar que as crianças, que os tests levam a considerar como inteligentes, não sejam sempre as mais adiantadas, as que mais aproveitam, as que dão melhores tests da atenção.

A lição a tirar é de que não devemos procurar formar um juízo sôbre a atenção por um exame por meio de tests.

Tem-se procurado evitar êste inconveniente ou dando trechos em língua estranha ou empregando tests como o de Henrotin (Contribution

Van Biervliet, a propósito da atenção visual, dizia, numa das suas lições, que as salas das classes deveriam ser como a sala do teatro de Bayreuth: não distrair do palco, da scena, do principal; os alunos não deveriam ver mais do que os tests utilizados na lição. Nada os deveria distrair das estimulações que o professor procura directamente praticar, para ensinar-lhes o que lhes quere ensinar.

Outro facto curioso que observámos é o de na primeira experiência termos chegado pelos tests a considerar como atentos alunos que a Sr.^a professora da escola anexa indicava como desatentos e grandes desatentos. Um facto semelhante sucedeu a Binet, que, com grande surpresa, verificou uma vez, examinando alunos de uma classe de anormais pedagógicos, que êsses anormais afinal riscavam tantas letras como os normais. O facto resultava das condições em que primeiro experimentára: os alunos tinham sido observados isoladamente e na sua presença. A acção da presença do observador foi uma verdadeira acção estimulante. Postos os alunos

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