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Atualizado: 21 de junho de 2025
A grandeza um pouco ephemera de Lisboa manifesta-se nos ultimos quarteis do seculo XV e nos dois primeiros do seculo XVI. Não admira, pois, que a capital portuguesa fosse sempre tão pobre de monumentos primitivos; quando, alem d'isso, a sua precaria situação na zona dos terremotos não tendesse a destruir os poucos, que o trabalho de longos seculos penosamente accumulou na sua antiga área.
Os dados geologicos que enunciam a natureza actual e as transformações futuras da crosta terrestre, não são indifferentes á explicação dos phenomenos que a tem por theatro; a theoria dos ventos interessa á historia da navegação de muitos povos, e a dos terremotos á vida d'alguns.
Nem bramir de tufões, nem terremotos O alvejante penhasco lhe abalárão, Esse lageoso assento, que, em despeito Da decadencia sua, inda parece Não sem orgulho contemplar seu cimo; Esse padrão demarcador erguido Entre os dous mares, que d'um lado e d'outro Lhe estão rolando purpurinas ondas, Que sempre a forcejar por se reunirem, O acatão sempre, e vem morrer-lhe ás plantas.
Vieram ainda depois os caprichos realengos, os accrescentos anachronicos, os terremotos, os raios, e D. Affonso Henriques, se voltasse a este mundo, não conheceria a sua bella arvore de pedra, plantada em honra de Nossa Senhora, por memoria do feito de Santarem.
A elasticidade que se tem em vista obter para evitar os desabamentos procedentes dos terremotos, substituindo os madeiramentos pela pedra, só poderia conseguir-se, sem perigo do apodrecimento ou da carbonisação, empregando nas construcções modernas o ferro em vez do pau.
As agoas dos telhados erão recebidas em meios canaes praticados no cimo das paredes, e conduzidas á rua por canaes praticados nestas, o que dava hum ar de nobreza ás frontarias, não se vendo as biqueiras; e muito commodo aos viandantes. Parece impossivel que tal reedificação viesse á lembrança dos habitantes de huma Cidade sujeita a terremotos, e que tinha soffrido os effeitos do de 1755.
Quem quizer ter mais conhecimento das manhosas trapalhadas do ministro consulte os manuscriptos insuspeitos da bibliotheca de Lisboa. Burguezes que lêm as declamações de historiadores mellifluos, acreditam ingenuamente que foi Pombal e a sua energia quem reedificou a capital, depois do terremoto de 1 de novembro de 1755. Em Portugal quantos terremotos não houve antes do de 1755?
Dos monumentos, porém, da nossa velha litteratura apenas restam alguns nomes, e alguns titulos ou fragmentos d'obras, consumidas por incuria propria, e por terremotos e incendios, ou roubadas por castelhanos, franceses, ingleses, e, emfim, por todos aquelles que teem querido tomar o leve trabalho de arrebatar, ou pôr em almoerla as preciosidades dos nossos cartorios, bibliothecas e museus.
Abrazada em odio, ou cortada de espanto, a Europa contemplava aquella epocha de terremotos e de transfigurações, sobresaltando-se com os decretos da voz soberana, que falava pela bôcca de bronze dos canhões, e inclinando-se serva, mas fremente, na presença das aguias, que passavam e revolviam profundamente o mundo das idéas e o mundo dos factos, desde as bases e os limites das monarchias, desde o solo e a familia, até ao estado physico e social, até á organização politica e economica.
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