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Atualizado: 18 de junho de 2025
Uma brisa áspera, precursora do inverno, fazia bater as portas das janelas, arrancadas dos seus gonzos; e aranhas enormes urdiam tranquilamente as suas teias nos buracos dos vidros quebrados. Mais adiante estendia-se, a perder de vista, o vasto oceano.
Os jesuitas foram-se, mas o jesuitismo ficou. Ficou encarnado e vigente na pessoa do propio marquez de Pombal, o qual deante da liberdade não é mais do que um Loyola leigo, um Santo Ignacio de casaca de seda e espadim, um pouco mais limpo talvez, mas incomparavelmente menos grande do que o antigo, com menos piolhos mas com muito mais teias de aranha na cabeça.
Depois, tenho ainda outro fim em vista; desenredadas estas teias que me embaraçam, preciso de um grande capital para encorporar á terra, para tirar d'ella os recursos, que d'outra maneira não póde dar.
Nos aposentos interiores ardia uma lampada com effeito; mas nem um bonzo só, de tantos que alli deviam estar, apparecia. Julgou que tinham ido dar o seu passeio e que em breve voltariam, e resolveu esperal-os. O tempo ia passando, e os seus olhos curiosos de garoto entretinham-se em devassar o aspecto do sitio onde se achava. Notou com espanto que abundava o lixo, e pelo tecto as aranhas iam tecendo sem cerimonia as suas longas teias; era estranho que, sendo em regra os templos, mimos de limpeza e de cuidados, aquelle se encontrasse em tal desleixo, como se fôsse coisa abandonada.
Mas não era isto o que eu esperava. Então que esperavas tu? perguntou Thomé, levemente despeitado. Julgavas talvez que viria por ahi algum principe pedir-te a filha para casar? Eu cá me entendo. E eu tambem te entendo. Que ainda ninguem te pôde tirar da cabeça umas teias de aranha que lá se metteram. Agora pelo menos deves estar desenganada. Luiza suspirou e não deu resposta.
Sou eu, eu, que não tenho coragem para passar por cima de preconceitos ridiculos, que me prendo com teias de aranha e fico perpetuamente aguardando não sei o quê. Pois que podia eu esperar? Ou este sentimento em mim é real e poderoso ou não é. Se não é, com que direito me estou incommodando com o casamento de Bertha? Se é, porque não lhe obedeço? porque não me declaro, porque hesito...
Eu tanto tenho de bom como de mau. Se tua tia cuida que eu sou um mono de palha, engana-se... Que mal lhe fez minha tia? Que me fez?! Encheu-te essa cabeça de teias de aranha, lá com as suas arengas do beaterio, e deu-te auso a responderes com poderio a teu pae!
Depois de algumas considerações, cheias de flôres, sobre Jesus e o Golgotha, o artigo de João Eduardo era, sob allusões tão diaphanas como teias d'aranha, um vingativo ataque ao conego Dias, ao padre Brito, ao padre Amaro e ao padre Natario!... Todos tinham a sua dóse, como exclamou cheio de jubilo o Agostinho. E quando sae? perguntou João Eduardo.
Porque vos fostes, minhas caravellas, Carregadas de todo o meu thesoiro? Longas teias de luar de lhama de oiro, Legendas a diamantes das estrellas! Quem vos desfez, formas inconsistentes, Por cujo amor escalei a muralha, Leão armado, uma espada nos dentes? Felizes vós, ó mortos da batalha! Sonhaes, de costas, nos olhos abertos Reflectindo as estrellas, boquiabertos...
Commentemos esta carta, porque ella dá ensejo a desfazer umas teias de aranha que ainda velam o olhar indeciso de muito patriota. As bombas de João Borges eram pagas pela «Joven Portugal»
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