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Atualizado: 4 de outubro de 2025


E a plebe folgava de roda, e embriagava-se, passando de mão em mão as taças do vinho espumoso, e tecendo danças com as mais vis prostitutas. Tal foi o sonho do futuro que o Senhor me enviou n'uma noite de agonia. O anjo das predicções mudou então na minha alma a scena do porvir.

Por , como por , multiplicam-se os bailes, rangem as sêdas, reluzem as toilettes, scintillam os chrystaes, refervem os vinhos nas suas taças preciosas, adelgaça-se o corpo, polvilham-se os cabellos, tingem-se as faces, alarga-se a consciencia, confundem-se os factos, adora-se a elegancia, e todos ó céus! sem mesmo o presentirem caminham para o bom tom, impellidos pela magreza, que os devora, arrastados pela falta de hygiene e seduzidos pela eterna sereia das humanas velleidades.

Quando o Senhor envia O trovador ao mundo, Faz devorar a essa alma Fel amargoso e immundo; Porque lhe diz: Poeta, Vai conhecer a terra; Prova dos seus deleites; Prova do mal que encerra. Desses e deste esgota As taças muitas vezes, Embora de uma e d'outra Aches no fundo fézes: E quando bem souberes Que tudo é sonho vão; Que é nada a dor e o goso, Sólta o teu hymno então

Do vinho alegres côres rutilavam Pelas taças de vidro crystallino; As velhas azeitonas que lhes davam Festejam mais que flôres e boninas, Da venda os taverneiros s'espantavam Do cheiro e do sabor das agoas finas, Porém a demais gente não provava O bom licor que entre esta se brindava.

Os vasos dourados eram cincoenta e seis de diversos feitios, uns levantados, outros lisos, além de muitas taças, e de um numero quasi infinito de pratos. A prata era da mesma qualidade.

Foi então que os Bárbaros apetecêram a cortesan romana, que, nos átrios de mármore e sôb o olhar vasio das estatuas, uivava de luxúria monstruosa, entre cacos de taças estilhaçadas e sob um chuveiro continuo, embriagante, exaustivo, de pétalas de rosa. E a epopeia do Fim principiou...

No banquete da vida em que o destino me deu lugar onde os prazeres abundam e os regalos são o pão quotidiano, provei das suas taças mais queridas e vi meus companheiros de igual sorte ora erguidos na sua embriaguez ora prostrados pelos seus travores.

E eu não acreditava Que era por mim que o seu olhar De lagrimas se toldava... Mas, a duvida perdeu-se; Fallou alto o coração! E as nossas taças Foram erguidas Com infinita perturbação! Os nossos braços Formaram laços. E, aos beijos, ébrios, tombámos; Cheios d'amôr e de vinho! «Agora... morre commigo, Meu amôr, meu amôr... devagarinho!...»

O teu andar, que nobreza! E tem o uma graça Assim calçado, princeza! Os joelhos, que perfeitos! Não ha ourives que faça Eixos de oiro mais bem feitos. Umbigo, qual é a taça, D'estas taças pequeninas Por onde a gente costuma Beber bebidas mais finas, Tão redondinha? Nenhuma.

De grandes personagens se dizia, que nas dobras d'uma capa andaluza, altas horas, alli vinham beijar, entre duas taças de Champagne extra-secco, velludosas covinhas de barba, divinas de mocidade, surprehendentes de frescura, pacientemente rebuscadas, negociadas, cathechisadas, pelas Simas, mãe e filha, durante uma alcovitice de semanas e semanas; através dos viveiros mais bem fornidos de caça, bairros pobres, casas de modista e bastidores.

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