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Atualizado: 20 de junho de 2025
Mauricio entrou em casa, dirigindo-se ao quarto de Ernesto, e, como reinava o mais profundo silencio, pensou que se não respondesse, chamando baixinho, seria melhor deixal-o dormir. Chamou, pois, á porta suavemente, mas a voz do hospede respondeu: Quem é? Sou, eu, senhor Ernesto. Ah! Mauricio! Espera que vou abrir. Ernesto saltou da cama, abriu a porta e tornou a deitar-se.
Demais, já dissera á creada que tinha lá ido e precisava que não o encontrassem em mentira. Saltou novamente o muro. Sem hesitar, como possuido d'uma resolução serena e inabalavel, subiu os degraus da casa de Maria, lançou a mão á aldraba da porta e, cauteloso, abriu-a suavemente. Foi Maria que veio vêr quem entrava, assomando á porta que communicava a sala com o interior.
Dizia uma cousa singela com tantos artificios de graça, de meiguice, e de cansaço, que mais valiam as simples palavras d'ella, que os beijos mais suavemente chilreados de uma europêa. As perolas, que tão lindo lhe faziam o sorriso brando, raro se mostravam, porque, se os olhos diziam tudo, o sorriso não lhe vinha auxiliar os gestos. E a flexibilidade das fórmas?
Desafogada dos raios do sol, como ella se desenha ahi no horisonte tam suavemente! que delicioso aroma selvagem que exhalam éstas plantas, acres e tenazes de vida, que a cobrem, e que resistem verdes e viçosas a um sol portugez de julho!
Duro é o teu coração, mais que o meu, se em breve as tuas palpebras e as tuas faces não estão semelhantes ás minhas." O sangue tingiu o rosto alvo e suavemente pallido de Abdu-r-rahman: os seus olhos serenos como o ceu, que imitavam na côr, tomaram a terrivel expressão que elle costumava dar-lhes no revolver dos combates, olhar esse que só por si fazia recuar os inimigos.
As avesinhas das arvores funebres continuavam a cantar, a cantar!... Áquella hora, n'aquelle sitio, cria-se em Deus. A eloquencia das campas! Como tudo aquillo fala suavemente d'além-tumulo! No ruido das festas a ideia da morte é sempre um pungente contraste.
No rosto de Christo, suavemente illuminado, resplandecia um vago arraiar precursor da aurora da misericordia. Apenas Zoraida desappareceu, desfez se o encanto. Serenou a tempestade, e a brisa perfumada da noite veiu timida brincar nas rosas do tumulo de Branca.
Que nesta vida amarga e tormentosa Te fez nascer como um perfume leve! O ver o teu olhar faz bem á gente... E cheira e sabe, a nossa bôca, a flôres Quando o teu nome diz, suavemente... Pequenina que a Mãe de Deus sonhou, Que ela afaste de ti aquelas dôres Que fizeram de mim isto que sou! *A Maior Tortura* A um grande poeta de Portugal Na vida, para mim, não ha deleite.
Foi uma viagem suavemente dolorosa, durante a qual eu comprehendi melhor que nunca toda a verdade e toda a philosophia que se encerram n'este pensamento de Garrett: Saudade, gosto amargo de infelizes, Delicioso pungir de acerbo espinho.
Depois a mesma indole da lingua, cujos numeros são d'uma saudosa melancolia, como notou Garrett, as perturbações subitas da atmosphera, o aspecto suavemente triste da natureza, a solidão do navio, do bivaque e do claustro, deram-nos este caracter sombrio que nos distingue, predispozeram-nos para o temperamento nervoso-melancolico que é o predominante.
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