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Atualizado: 27 de setembro de 2025


Orgãos e frauta deixava, Despôjo meu tão querido, No salgueiro que alli'stava, Que para tropheo ficava De quem me tinha vencido. Mas lembranças da affeição Que alli captivo me tinha, Me perguntárão então, Qu'era da musica minha, Que eu cantava em Sião? Que foi daquelle cantar, Das gentes tão celebrado? Porque o deixava de usar, Pois sempre ajuda a passar Qualquer trabalho passado?

Ao que os vagalumes respondiam com gravidade: Nós somos os pensamentos sublimes das quatro academias de Sião; trazemos comnosco toda a sabedoria do universo. Uma noite, foram em tal quantidade os vagalumes, que as estrellas, de medrosas, refugiaram-se nas alcovas, e elles tomaram conta de uma parte do espaço, onde se fixaram para sempre com o nome de via-lactea.

Sôbolos rios que vão Por Babylonia, me achei, Onde sentado chorei As lembranças de Sião, E quanto nella passei. Alli o rio corrente De meus olhos foi manado; E tudo bem comparado, Babylonia ao mal presente, Sião ao tempo passado. Alli lembranças contentes N'alma se representárão; E minhas cousas ausentes Se fizerão tão presentes, Como se nunca passárão.

Acabe-se algum dia tal tristeza, E este sentido mal qu'em versos pinto: E pois n'alma he sentido e coração, Ve se m'esquecerei de ti, Sião.

Procurarei pintar com as côres da verdade o seu rosto, formoso como um sonho da adolescencia; a sua fronte radiante como a luz do sol quando apparece, ao romper do dia, do fundo do mar; os seus olhos claros e expressivos através dos quaes se lêem todas as impressões da sua alma, sensivel como as harpas das filhas de Sião que vibram ao menor sopro do zephiro.

Do Libano opacos cedros, de Sião bosque tranquillo, vós, palmeiras de Idumêa, prestae-lhes seguro asylo. Estranhas vistas não turbem os seus piedosos segredos; contentes á sombra vivam dos sagrados arvoredos. Silencio, paz, e ternura, alva estrella de innocencia, e a vista de um ceo risonho, lhes doirem toda a existencia.

E cima no céo, o que mora Não faz mais que sorrir-se de taes fallas. Mas em lhe dando a ira, aonde então Se hão-de metter, com medo, os desgraçados! Coroou-me rei no alto de Sião, Cumpre-me publicar os seus mandados. «Tu és meu filho; disse-me o Senhor: Gerei-te hoje; pedir com confiança! Verás o mundo todo ao teu dispôr, Terras e povos, como propria herança.

«Além dizia além, n'esse Occidente, corre o santo Jordão delicias minhas, que o Salvador banhou, que eu passei mesma. Talvez aquella nevoa que brilha, mudada em rosa, em purpuras, em oiro, seja da santa veia alegre filha, Além... Jerusalem, Sião, Judêa...» E a taes nomes, enxames de memorias, de saudades, de affectos, lhe adejavam pela alma, alegre em parte, em parte escura.

Profetas de Sião, da campa alevantae-vos Para escrever ali com sanguinarios laivos Esta nefanda historia, este inarravel crime! Dobrae Jerusalem, como se dobra um vime, E que a mão do Senhor, terrivel, iracundo, Em látegos crueis com ella açoite o Mundo! Co'a doutrina do Mestre o odio não se casa... GAMALIEL por entre dentes: Mas tambem cicatriza a f'rida o ferro em braza!

Além vem Salomão: vem elle coroado Com a corôa do noivado Que a mãi lhe poz na cabeça Pela sua propria mão. Hoje é o dia fallado: Moços, moças de Sião! Assomai-vos depressa. Que enlevo, que formosura! A pomba não tem de certo No olhar tanta doçura: E fóra o que anda encoberto.

Palavra Do Dia

oppunham-se-lhe

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