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Mezes passaram, longos! que nem vejo Que differença em seculos, ou mezes: O tempo marca-o a ancia do Desejo! Que fazia eu? Nada. Scismava, ás vezes, Errante, ao «Deus-dará» da vida: Sempre assim fomos nós, os Portuguezes! Errava n'um montado entre pastores Quando, subito, vi uma Donzella Tão linda! n'um Solar, colhendo flôres.

Acordou sobresaltado; e durante o dia inteiro não pensou em outra cousa senão na formosa dama que víra nos sonhos da madrugada. Tres noites se repetia o sonho: tres dias o mancebo scismava. Encostado á varanda de um eirado, na tarde do terceiro dia, olhava triste para as montanhas do norte, que via no horisonte como nuvens pardacentas.

Mollemente reclinada em flacida alfombra, Leonor, parecera, comtudo, indifferente ás doçuras d'este panorama, e ao brilho da sua divina poesia. Em que scismava aquelle anjo de pudor?... Que fatal magnetismo a arrastara ali? Ninguem o poderá dizer.

Não era assim que Jorge Coelho scismava comsigo que a aurora do seu breve dia de e amor principiava alli quando o amigo Pires, lançando-lhe o braço em redor do pescoço, lhe disse: Que fazes aqui parado? Contemplas aquellas duas Evas, mal assombradas de gesto, como se tivessem comido a fatal maçã? Contemplo uma, e acho-a celestialmente formosa. A côr de cêra? Sim. Eu gosto mais da morena.

As estradas, n'aquelle tempo, deviam ser boas para isso; mas não tenho a certeza de que houvessem estradas para o Japão. Agora creio que ha, porque me dizem que ha tudo. Pois eu lhes fiz saber, leitores, pela bôca de mestre João, que o filho do corregedor não tinha dinheiro. Agora lhes digo que era em dinheiro que elle scismava quando Marianna lhe trouxe o caldo rejeitado.

Á noite não sahiram de casa, nem receberam visitas, excepto o visconde da Cruz, e seu irmão Luiz Taveira, que, desde o baile, scismava muito com Leonor, filha de Gastão, a mais mimosa de todas em structura, coisa assim como sonho, sylpho, ou quer que era de imponderavel, que parecia nas walsas uma borboleta de azas iriadas. Que esperto era aquelle Gastão de Noronha!

O tenente estava á janella a escutar o alarido, sentia uma compaixão infinita por aquella formosa senhora; e scismava se a embriaguez seria refugio de grandes tribulaçoens n'aquella alma que se atirava a um charco de vinho para apagar a luz do intendimento e da memoria perturbar a vida afflictiva da consciencia escorreita.

Ó Gebo! ó Gebo! gritavam-lhe. E elle meio tonto: Anh? anh?.... Se eu não tivesse sido honrado... Ella era uma creaturinha triste, resignada e pallida. Falava pouco. Scismava. Da vida tudo ignorava, a não ser a historia dos seus: o lar apagado, a afflicção da mãe, o choro do pae ao voltar para casa sem pão. A velha dizia ás vezes más palavras ao Gebo, quando lhe perguntava anciosa: Arranjaste?

Porque não havia elle de viver assim contente?... Scismava. Talvez o Jorge lhe revelasse o segredo d'aquella fortuna. Respondeu lhe immediatamente. Exultava. Os cavallos estavam promptos, tinha-os n'aquelle momento ligeiros como gamos, do campo de Coimbra. Traçava varios passeios, em Albergaria e em Villalva onde lhe queria mostrar os jardins que créara no meio de rochedos.

Se não tens onde dormir, deita-te em cima. E emquanto o ladrão dormia aos solavancos, acordando d'estacão, para de novo mergulhar n'um somno profundo, o Gabiru scismava, olhando-o. Ás vezes o ladrão tornava e o philosopho repartia com elle o seu pão. Depois dizia-lhe: Dorme. Mas n'essa noite o Morto não quiz dormir. Sentados á beira um do outro falam durante largo tempo.

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