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Atualizado: 7 de junho de 2025
Porque então leixou livremente a capitania a El-Rei, que a deu ao conde D. Sancho. E não foi o conde d'Arrayolos só a que esta enganosa quebra d'El-Rei com o Infante parecesse assi mal como era razão.
Houve só um ou outro que se lhe mostrou fiel. D. Sancho teve de saír do nosso paiz, e foi para Hespanha, onde morreu em Toledo apenas com trinta e sete annos. Pobre do homem! acudiu compassiva a tia Margarida. Então que mal tinha elle feito áquella gente toda? Era um rei fraco, e, como se costuma dizer, não era nem para si nem para os outros.
Derroca-se o mundo velho, desmoronam-se os poemas intelligiveis, escalavra-se o vocabulario terreno, Quijote encancha-se nos largos hombros do Sancho materialão e positivo, e accommete os Guaramantas adversarios.
O filho mais velho de D. Sancho, que veiu a ser rei depois d'elle, não se parecia muito, valha a verdade, nem com o pae, nem com o avô, mas olhem que nem por isso foi menos util cá ao nosso paiz.
Sancho, abandonando os habitantes do Porto, transportando, digamos assim, a sua força inerte de moribundo para o campo adverso, associando-se, até, ao clero para ajudar a submetter os burguezes, dava um deploravel exemplo aos seus successores e entibiava os animos populares para as futuras contendas.
Ha paladar que supporte hoje a classica posada do Cervantes com o seu mesonero gordo e grave, as pulhas dos seus arrieiros, e o mantear de algum pobre lorpa de algum Sancho! Sancho, o invisivel rei do seculo, aquelle por quem hoje os reis reinam e os fazedores de leis decretam e afferem o justo! Sancho manteado por vis muleteiros! Não é da epocha.
Então os nobres e os prelados fizerão advertencias a Elrei D. Sancho, representando-lhe que D. Mecia era sua parenta por sua tia Berenguela: e que, se, conforme a lei de Deus, elle a não podia desposar, segundo a lei da honra, ainda menos o devia fazer, sendo D. Mecia estéril.
Entre diversos acontecimentos d'aquella epocha, analogos ao que vamos apontar, nenhum melhor do que elle prova que tal era o estado das cousas. Fallamos das dissensões do violento D. Sancho I com o bispo do Porto, D. Martinho II, dissensões de que D. Rodrigo da Cunha fala como passadas entre os burguezes e o prelado, mas que foram verdadeiramente com o rei.
Então, pegando pela mão de sua mulher e filhos, os pôz fora, dizendo-lhes: Deixemos este castello a quem pertence. Depois, pondo um joelho em terra diante do Rei, e pegando nas chaves da praça, lh'as offertou, pronunciando estas palavras: Senhor, pois que aprouve a Deus que D. Sancho, vosso irmão, morresse, tomai as vossas chaves e o vosso castello.
Julgando, portanto, o terreno preparado, e tendo a quasi certeza de realisar amplamente esperanças por muito tempo affagadas, partiram para Lyão os prelados do Porto e de Coimbra e outros descontentes a reunir-se com o arcebispo de Braga, e ahi se queixaram ao pontifice, attribuindo a D. Sancho o estado lastimoso a que havia chegado o reino.
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