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Atualizado: 5 de junho de 2025
Outra fineza subtil que o poz em admiração de si proprio! No semblante de Maria relampagueou um rubor de ira, que passou, deixando, como vestigio, uma visagem de tedio, que não mais se desfez nas tres horas que durou seu supplicio. Da sala passaram á casa da ceia.
Deus póde e deve, repitto... mas eu, como lhe heide perdoar eu este rubor que sinto nas faces ao nomear minha mãe? Tem padecido e soffrido muito... coitada! A sua penitencia é um martyrio, a sua velhice uma longa paixão, e esse homem que a perdeu um verdugo sem piedade. Mas tudo isso é com Deus, não é commigo. Eu sou filho; minha mãe morreu sem perdoar não posso perdoar eu.
Em muita cousa, em quasi tudo. Era um gosto ver de perto a luz tranquilla e doce d'aquelle olhar azul escuro, reflectido, serio, innocente. Não baixava os olhos deixando transparecer nas faces rubor intempestivo; tinha um modo seu de olhar, franco, sincero, de uma limpidez de lago suisso em que se reflectisse o largo céu da primavera. De vez em quando ria-se. Que musica crystallina a do seu riso!
Chispando a espaços, Qual o ferro na incude, a espada do anjo O mortiço rubor mandava, apenas, D'aurora boreal quando se extingue. Proseguia a visão. Da esquerda ás sombras Anciava o seio a dôr: tinham no gesto Impressa a maldicção, que lhes seccára Eternamente a seiva da esperança.
Offendi-te num momento De terrivel desvario; Era o ciume violento! O rubor da castidade A tua face affrontava, E eu cego, eu perdido, ousava Proseguir! oh! por piedade, Por piedade, anjo do ceo, Perdoa a quem te offendeu! Em breve a razão voltou, E com ella essa anciedade Do desgraçado que ousou Num momento de loucura Offender a divindade.
Ao ouvir assim o seu nome pronunciado, e d'aquella maneira, por labios estranhos, ergueu-se com um movimento energico, cheio de orgulho e de dignidade revoltada, e, cobrindo-se-lhe as faces do rubor da indignação, disse, voltando para Carlos o olhar cheio de amargura: Em que lhe tinha merecido eu isto, senhor? Cecilia!... balbuciou Carlos, empallidecendo.
Á pallidez, seguiu-se o rubor, e depois de novo a pallidez. Gonçalo de Sousa sacudiu a mão do mercador, como se fosse um reptil, que lhe tivesse pousado nos hombros; quiz fallar e a voz prendeu-se-lhe na garganta; a espuma produzida por um accesso de bilis appareceu-lhe aos cantos da bocca.
As ultimas fizeram-lhe passar o rosto por uma serie de mudanças, cada uma d'ellas denunciadora de uma paixão violenta. Ao nome de Thomé da Povoa, á ingenua e leal declaração de Jorge, os olhos do irritado fidalgo faiscaram e um rubor fugaz e intenso correu-lhe nas faces, succedendo-lhe uma pallidez profunda.
Ficára com elle nos braços, viuva pela maior das fatalidades, quando ainda não tinham seccado de todo as flores de laranjeira que lhe tinham posto no cabello no dia do seu casamento, e nas suas faces havia ainda um pouco do rubor intenso com que as haviam tingido os beijos loucos que elle lhe dera, já seu marido, ao voltarem da Egreja.
D. Luiz, ao ouvir estas palavras, estremeceu, como se ellas o ferissem no vivo; as faces tingiram-se-lhe de um intenso rubor, e foi tal a sua perturbação que, sem tirar os olhos do fazendeiro, não pôde articular uma palavra que lhe respondesse. Thomé proseguiu mais exaltado: Deixe-me crescer e medrar, fidalgo, que as minhas plantações para terem viço, não vão roubar o succo das suas terras.
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