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Atualizado: 8 de junho de 2025
Estrada feita de arminho E flocos alvinitentes, Que talvez seja o caminho Para a morada dos crentes. Curvam-se os lirios abertos, Escutando o som da aragem, E os rouxinoes dão concertos Sob as folhas da ramagem. Na atmosphera encantada Anda a vibrar soluçante A voz doce e requebrada D'um bandolim tremulante. Oh dona de olhos sensuaes Olha o luar tão bonito!
Sem termos sido mutuamente apresentados, estabeleceu-se para o fim do jantar, graças aos esforços empregados pelo Leotte, um certo convivio de expansiva camaradagem. Leotte, rindo sempre, contou ao que tinhamos ido a Cintra: ouvir os rouxinoes. O brazileiro e a mulher acharam muito graça a esta excentricidade collectiva. Ouvir os rouxinoes! exclamou elle.
Deu alguns passos para o lado da sua casa e levantou a voz: 'Joanninha! Sou eu, camaradas, sou eu! Immediatamente se ouviu o som retinido das coronhas no chão, e o riso contente dos soldados que reconheciam a bemquista e bem vinda voz de Joanninha... da 'menina dos rouxinoes. 'Ves, Carlos?.. Adeus! até ámanhan. disse ella baixo. 'Até amanhan se... 'Se!.. Pois tu?..
Imagine-se a pressa do Rosendo em chegar ao Campo Grande, porque, com um bando de rouxinoes dentro do coração, estava em risco de morrer de hypertrophia, se não chegasse de pressa, mesmo muito de pressa. Mas finalmente chegaram.
O Gonçallinho Jervis, que tambem era amigo do conde, havia-se levantado, emquanto o Leotte falava, e encostára-se ao vão de uma janella olhando para fóra. Démos por isso. O que estás tu ahi fazendo? Que bello luar! exclamou elle. Que bella noite de primavera para irmos ouvir os rouxinoes! Não seja piegas, atalhou o Vasconcellos. Que bella hora para a gente ir deitar-se!...
Verificam-se as conjecturas sôbre a mysteriosa janella. A menina dos rouxinoes. Censura das damas muito para temer, crítica dos elegantes muito para rir. Começa o primeiro episodio d'esta Odyssea.
Alli a viam as vedetas de ambos os exercitos, alli se acostumaram a vê-la com o nascer e o pôr do sol: alli, muda e quêda horas esquecidas, escutava ella o vago cantar dos seus rouxinoes, talvez absorta em mais vagos pensamentos ainda...
Quer ouça pelas algas verde negras, E as praias solitarias onde eu choro... Cantar o teu amor em vasto côro De rolas, rouxinoes ou toutinegras: Ou fera ou pomba, egual amor me atêa O teu gentil amor e altivo orgulho, Quando este arroja á praia o pedregulho, E aquelle as lindas conchas lhe semeia!...
Estava ainda na sezão da poesia, era uma alma em ebulição, um coração em flôr, via os rouxinoes através do prisma da lenda que tinha talvez lido em Bernardim Ribeiro, frei Luiz de Sousa e outros poetas da prosa ou do verso. Todos nós, mais ou menos, haviamos passado por isso.
Passavam-me éstas ideas pelo pensamento quando o historiador que tantos capitulos nos retteve no vale, contando-nos os successos de Joanninha e da sua familia, nos disse: 'Sentemo-nos aqui na sombra que faz ésta muralha e acabemos a historia da menina dos rouxinoes. De tarde vamos á Ribeira saudar a memoria do Alfageme.
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