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Alem d'isso, a comparação dos caracteres architectonicos demonstra que o Estylo Romanico secundario comprehende os de ambos os seus antecessores, constituindo não uma simples mistura de elementos diversos, mas em verdade uma sabia e harmonica combinação, que fixou uma feição especial da arte.

As naves lateraes avançavam, envolvendo a capella mór, isto é, formavam deambulatorio, ou charola. Não é muito frequente esta disposição no Estylo Romanico secundario; mas, evidentemente, a disposição da planta exige-a como condição indispensavel e de elegancia.

A cruz latina havia sido por vezes abandonada ou alterada no Estylo Romanico, muito embora, tanto n'este estylo como no ogival, deva ser considerada fórma fundamental e preferida. Pelas necessidades do culto, sempre crescente em riqueza, os coros ogivaes tomaram proporções maiores em relação ás naves.

Por esta fórma, muito logicamente, se deduzem os caracteres fundamentaes do Estylo Romanico, devidos uns a influencias dos anteriores estylos, outros a necessidades de construcção, a novos usos e ritos e até á acção do clima, que em certas circumstancias influe sobre a escolha e emprego dos materiaes e por elles na formação dos estylos.

Talvez possam dar d'isto exemplo duas pequenas egrejas excellentes, a de Caminha e a de Villa do Conde. Fazemos esta affirmação com reservas, porque entre nós as restaurações, em regra, foram tão más e radicaes, que mascararam a feição anterior dos edificios; mas que tenham sido do Estylo Romanico secundario ou do terciario, a sua cobertura foi sempre de madeira.

Assim, quando a monarchia lombarda foi destruida por Carlos Magno e reduzida a provincia do Imperio, os artistas lombardos espalharam-se pelos restantes Estados imperiaes, sendo considerados bons architectos e habeis constructores. Ainda hoje a expressão Estylo Lombardo, applicada a uma feição do romanico, attesta a grande influencia d'estes artistas n'este periodo da evolução da arte.

Não era de certo nem grande nem rica; mas, indiscutivelmente, o seu todo devia manifestar os caracteres do Estylo Romanico, a força e a severidade, sem excluir certa elegancia, que ainda hoje se póde notar nos elementos primitivos, embora suffocados e esmagados por estuques, construcções absurdas, umas desapparecidas, outras que será impossivel eliminar.

Difficil será, sem duvida, tentar a fixação de datas, embora seculares, para os factos da genese do Estylo Romanico primario. N'estes remotos seculos por completo fallecem os documentos e os melhores, os proprios monumentos coévos, em grande parte desappareceram pela acção de longa antiguidade e de muitas e profundas catastrophes, offerecendo os que existem duvidosa classificação.

Aos califados, que cobriram de mesquitas Cordova, Sevilha, Granada, Santarem, Lisboa e Coimbra, devemos o toque de orientalismo peculiar das formas architectonicas do nosso stylo romanico, ogival e da renascença.

Parece-nos dever concluir, do que temos visto, que as construcções religiosas em Portugal foram bastante activas nos seculos XI e XII, isto é, no periodo romanico. O periodo ogival não manifesta a mesma actividade.

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