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Atualizado: 24 de junho de 2025
A lucta que se travava no seu espirito entre a fé e o raciocinio, entre a religião e a philosophia, e que só póde ser devidamente avaliada por aquellas almas apaixonadas que, depois de receberem uma educação eminentemente christã, se acham invadidas pelo verme roedor do scepticismo, essa lucta dolorosa em que se estorce a alma do crente illustrado está admiravelmente descripta no magnifico prologo do «Parocho d'aldeia», onde se encontra o seguinte trecho, cuja sublimidade rivaliza com a dos mais bellos monumentos da poesia religiosa de todos os seculos: «Feliz a intelligencia vulgar e rude, que segue os caminhos da vida com os olhos fitos na luz e na esperança postas pela religião além da morte, sem que um momento vacille; sem que um momento a luz se apague ou a esperança se desvaneça!
Lisboa, que foi o berço de Camões e de Vieira, de Diogo de Couto e de D. Francisco Manuel de Mello, tambem possue a gloria de ser a terra onde nasceu um escriptor em cuja alma se achavam, por assim dizer, conglobados muitos dos predicados que adornavam os espiritos d'aquelles grandes homens; um escriptor que chegou a adquirir na litteratura universal um dos nomes mais illustres; um grande lyrico, cujo sentimento religioso é profundo como o de Lamartine, cujo amor da liberdade é vehemente como o de Victor Hugo, cujo patriotismo é ardente como o de Béranger; um romancista que, alem de rivalizar com Walter Scott na erudição e no estylo, revela, na pintura das grandes paixões, a energia de Shakspeare e Byron, e nas descripções de batalhas se parece com Homero; um historiador eloquente como Tito Livio, vigoroso como Tacito, conciso como Sallustio, elegante como Xenophonte, claro como Taine, consciencioso e erudito como Thierry, imparcial como Maccaulay, philosophico como Guizot e poetico como Michelet; um epistolographo sentimental como Rousseau e sobrio como Voltaire; um polemista cujo estylo não é menos grandioso que o de Lamennais e que na vehemencia da indignação rivaliza com Juvenal.
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