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Atualizado: 15 de julho de 2025


Dado o último beijo, o barco pôs-se de novo em marcha. Vinha a romper a lua, enorme, torva, afogueada, como se viesse de algum banho de sangue em região misteriosa de lágrimas... E no silêncio agoireiro da noite, apenas cortado pelo bater monótono dos remos e pelo bracejar desalentado do triste nadador,

E os véos azues das filhas do Conselheiro esvoaçavam alto, erguidos pelo vento. Á volta, como não havia pressa, preferiam vir a remos. O José, para entreter, contava historias e fazia reflexões, que as meninas approvavam, meneando lentamente a cabeça, sentadas uma de cada lado do barco, fitando os olhos nas margens do Tejo que deslisavam lentamente.

Não sei: assim é que anda nos livros. ...Mas os braços doíam dos remos, doíam muito... Devia ser tarde, e eles sem darem , enlevados como iam no desejo louco de alcançar a estrela. A noite estava calma, não bulia nas ramagens ramo verde de salgueiro, um silêncio contínuo dominava tudo em volta.

E por se segurar determinarão, Tomar o Rio acima assi surgindo, Pella parte a dentro, se deytarão, Com os remos o Douro vão ferindo, E por fazer carreira deceparão, Mil arvores, que o Rio vam cobrindo, Que sem isso gales ir não podião, Até onde levalas pretendião.

O ranger dos remos fazia lembrar de hora em hora o estertor de uma vehemente agonia. O mar e a fome infundiam n'alma o tedio da vida.

E é um gosto como ellas cantam e riem!... Raparigas de quinze e dezeseis annos consola vel-as mover aquelles remos, que esfalfariam um homem, como eu. Não ha como estes ares e esta vida do campo, para fazer as pessoas robustas. Se eu adivinhasse que Cecilia aproveitaria com elles!... E retomava o pensamento a posição de equilibrio estavel, de que por instantes se desviára.

E ás dezeseis mandou el-rei pôr o fogo, porque se não podiam reparar: e dos remos, e outros apparelhos, não se salvou senão mui pouco, que pozeram em uma nau de Laredo, que ahi estava.

E o barco sempre encalhado, não havia forças que o arrancassem dali. Tinham perdido os remos. Teriam de esperar que amanhecesse e alguém viesse acudir-lhes, alguém que ouvisse de longe os seus aflitivos gritos. Crudelíssimo transe!...

Chegado á margem do rio pediu ao barqueiro para o levar á outra margem. O barqueiro apressadamente disse ao rei para entrar no barco, e assim que chegaram ao outro lado do rio, o barqueiro entregou-lhe os remos e saltou lesto para terra. E ainda está o rei feito barqueiro? perguntarão os meus amaveis e gentis leitorzinhos. Está e estará até que expie, por completo todas as suas culpas.

Logo que pôz o na outra margem, o rapaz cumpriu a palavra: Apenas se apresente um novo passageiro para que o ponhas na outra margem, entrega-lhe os remos e sáfa-te. Seguiu a sua róta, e depressa chegou ás portas da cidade, onde existia a arvore esteril; a sentinella aguardava o rapaz para que não se esquecesse do promettimento.

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