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Ha a mesma representação nas cathedraes de Chartres, Amiens, Reims e Bordeus. O inferno é quasi sempre figurado por uma bocca enorme de monstro lançando chammas, no meio das quaes os démos, armados de grandissimos harpeos, abysmam os condemnados.

A fórma dos labyrinthos não é sempre a mesma, O de Chartres é circular; o de Saint-Quentin, octogono; taes eram tambem os de Arrhas, Amiens e Reims. Na egreja de Saint-Bertin em Saint-Omer, tinha a fórma quadrada. Muitas vezes havia, ao centro e aos angulos do labyrintho, pedras com inscripção lembrando algum facto relativo á construcção do edificio. Em Amiens, por exemplo, a pedra central representava os architectos da egreja e o bispo

Bastaria que o auctor da interessante memoria sobre a construcção do convento da Batalha, encorporada na collecção das memorias da Academia, tivesse olhado em Pariz para as estatuas de Sainte-Chapelle e para os baixos-relevos da egreja de Notre-Dame; que tivesse observado um momento as esculpturas de Chartres, de Reims e de Amiens; para ter uma idéa do enorme abysmo que no tempo de D. João I nos distanciava ainda dos grandes mestres da architectura e da esculptura franceza, que se chamaram Pierre de Montreuil, Thomas e Regnaut de Carmont, Jean de Chelles, Hugues Libergier e outros artistas leigos, sem contar os muitos monges anonymos com que se illustrou na historia da arte, a ordem de Cluny, no seculo XII e no seculo XIII.

Em assumpto tão delicado procuremos a opinião de um mestre inglez, bem conhecido historiador da arte. «Nós não encontramos, tambem, em Inglaterra, diz Hope, esses porticos profundos, cheios de estatuas e encimados de grande rosaceas, que se vêem nas Cathedraes de Strasburgo, Reims, París, Chartres, Amiens e outros pontos.

O novo stylo chega em França aos seus mais completos desenvolvimentos no seculo XIII, e d'essa epocha datam as cathedraes de Amiens, de Pariz, de Reims e de Chartres. Os allemães e os inglezes teem contestado á França a prioridade do emprego do arco ogival e dos desenvolvimentos architectonicos que d'elle procedem.

Sim, é porque Deus que os Van Eyck põem todo o seu génio enorme no retábulo de Gand e Memling toda a sua indizivel candura nas telas do Hospital de Bruges; é porque Deus que Jehan Pucele, Pol de Limbourg, Jehan Fouquet e outros gastam uma vida inteira iluminando insonhaveis, preciosissimos missais, livros de Horas e psalterios; é porque Deus que Fra Angelico, o divino, ergue as mãos em résa antes de começar o seu labôr e nunca altera o que pintou, «porque foi Ele quem guiou o seu pincel»; é porque Deus que um formigueiro de arquitectos e maçãos levanta as catedrais de Amiens, Reims, Paris, Chartres, Bruxelas, Lincoln, Colonia, Strasburgo, e pintores as decoram, e esculptores as vestem de milhares de estátuas , e marceneiros as enriquecem com madeiras prodigiosamente lavradas, e vitralistas-poetas, perdulários de sonho e de emoção, lhes encastoam nas esguias ventanas ogivadas todos os milagres da Legenda Sanctorum feitos linha e côres inimitaveis.

N'esse caso armae a vossa cathedral de Reims, convidae os vossos principes do seculo e da egreja, trazei a corôa real, a espada, as esporas, a dalmatica azul, as botinas de seda estrellada de lizes de oiro, entregae-nos o sceptro de Carlos Magno, e dae-nos as sete uncções de Pepino o Breve.

N'esta ultima epocha, tres paizes se distinguiram sobretudo pelo talento e habilidade no acabamento dos bordados: foram a Belgica, a Prussia rhenal e a Bourgogne. Os dois principaes centros de manufactura para os estofos bordados encontravam-se em Arrhas, em Flandres e em Cologne; a estas duas cidades se póde ajuntar em segundo logar Malines, Liége, Tournai e Reims. Pannos de Raz.

Para bem a apreciar seria indispensavel estudar elemento a elemento as differentes partes de um edificio, o que não podemos fazer. Na ornamentação mural do seculo XIII predomina o reino vegetal; na Cathedral de Reims, por exemplo, contaram-se mais de trinta especies vegetaes differentes, espalhadas pelos varios pontos do edificio.

Existiram em França, onde predominou a loja-mestra de Paris, construindo as grandes cathedraes de Amiens, Reims e outras, Notre-Dame e a Saint-Chapelle em Paris. Encontravam-se, emfim, na propria Italia, onde aliás o Estylo Ogival experimentou energicas reacções classicas, principalmente ao sul.

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