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Atualizado: 12 de julho de 2025
E, a recitar os primeiros versos da poesia alludida, sentava-se ao lado do irmão, pousava a espingarda, e descobrindo a cabeça, sacudia aos ventos os formosos e bastos cabellos castanhos, objecto de muitos cuidados seus. Os cães andavam inquietos a farejar por entre as urzes e as tojeiras do monte.
Um dia em casa da snr.^a D. Maria da Assumpção pediram a Agostinho para recitar. Oh, minhas senhoras, isto aqui não é forja de ferreiro! exclamou elle, jovial. Ora vá! não se faça rogado, disseram, insistindo. Bem, bem, por isso não nos havemos de zangar. A Judia, Brito, lembrou o recebedor de Alcobaça. Qual Judia! disse elle, ha de ser mas ha do ser a Morena! E olhou para Amelia.
Faz favor de recitar, se não é segredo! Recito: olhe lá se entende: Eras um anjo? Se o eras Que torvo facho do inferno Te queimou as azas? Diz: Porque, tão cedo, infeliz Cahes no abysmo eterno!... ETERNO! Entendeu? Não, senhor. Veja se entende agora: Eras pura, quando lagrimas Tu me déste, e me pediste... Tu choraste aqui, choravas... Mas porque? prophetisavas Este abysmo em que cahiste?
Sabe que está para breve o dia dos Reis? Sim. E portanto o auto com que o povo d'aqui o festeja; aquelle auto em que o Herodes faz tremer meio mundo? Bem sei respondeu Augusto, sorrindo. Este anno teremos a Linda a fazer de Fama. Fama bonita, por certo; mas se soubesse os versos que lhe deram para recitar! E Angelo reproduziu, como pôde, as quadras do monologo da Fama no auto dos Reis.
Com uma voz argentina e leve tremor de commoção, principiou lentamente e no meio de um religioso silencio a recitar os versos da narração, os quaes, como o leitor já sabe, não eram os do auto, que mestre Pertunhas se estafára a ensaiar. Os versos que Ermelinda recitou diziam assim: Desci dos celestes córos, Por Deus mandada a escutar Da infancia as queixas e os choros, Para lh'os ir confiar.
O mote era ainda obrigado, mas não constituia o unico elemento essencial da festa, como n'outros tempos. Foi n'esse oiteiro que eu ouvi Marcolino recitar, não uma poesia comica, como se poderia esperar do genero que elle tão distinctamente cultivava no theatro, mas uma poesia lirica, A borboleta, de Thomaz Ribeiro, que elle disse com um notavel primor de interpretação.
Chegou a um ponto da leitura e deteve-se suspirando. Depois repetiu ainda a quadra que acabára de recitar, e que dizia assim: Suspiras, alma, n'um anceio languido? Ninguem te affaga, perfumada flôr? Ao sol as rosas da manhã desdobram-se, E a brisa affaga-as com carinho e amor! E fechou o livro e ficou a scismar, com os olhos negros e formosos, cravados, vagamente, n'um ponto do horisonte.
Apparece-nos amoral e subalterna, mero objecto de prazer, massa de instincto e de passividade, de pernas cruzadas, em cima d'um estrado, a jogar o xadrez, a enfiar pérolas e aljôfares e a recitar as Horas Canónicas e as Horas de Santa Maria com um isochronismo de pêndulo.
No Porto, ouvi-o recitar o episodio do Adamastor, de Camões, e o Firmamento, de Soares de Passos. Em Lisboa vi-o n'uma reprise do Marquez de lá Seiglière, que foi o seu cavallo de batalha. Pertencia, como Theodorico, a essa illustre phalange de actores antigos capazes de investirem com a tragedia e com a epopea. Mas possuia, como Theodorico, os defeitos das suas qualidades.
Quem haverá ahi, que os não tenha ouvido recitar aos trovadores e aos jograes?!... A proposito vinha agora recordar aquelles, em que o arcipreste descreve a recepção de D. Amor... Se quereis ter uma igual, quando regressardes, recitai-os, Perico!... Careceis dos nossos rogos?... atalharam as outras donzellas.
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