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Atualizado: 7 de junho de 2025
Gamaliel murmurou sombriamente: O Romano é cruel, mas escravo da legalidade. Então Osanias, filho de Beothos, disse com um sorriso molle e sem dentes, agitando de leve, sobre a purpura das almofadas, as mãos resplandecentes de anneis: Ou talvez seja que a mulher de Poncius proteja o Rabbi. Gamaliel, surdamente, amaldiçoou o impudor da Romana.
Aquelle! balbuciou suffocado, sacudindo a mão para o lado de Jesus. Eu protestei. Como lhe poderia ter vindo a injustiça e a dôr d'esse Rabbi, de coração divino, que era o melhor amigo dos pobres? Então vendias no Templo? perguntou o terso historiador dos Herodes. Sim, suspirou o velho, era lá, pelas festas, que eu ganhava o pão do longo anno!
Judios á enfardelar!... los Reyes mandan passar la mar. Áquelle grito sinistro, toda a judiaria se levantou em pezo; do fundo do seu subterraneo saiu o velho Rabbi, solicito, temeroso, mas constante. Ouviu proferir a sentença ominosa. Chamou por sua filha, e foi accordar as outras crianças que dormiam; a mulher voltou apressada do pé dos thesouros.
A tunica aberta descobria-lhe o seiosinho cheio de seiva: e era tão linda, morena e dourada pelo sol, que eu ia, no silencio do ar, atirar-lhe um beijo... Mas recolhi, ouvindo Gamaliel que dizia, como o homem do manto côr d'açafrão no Monte das Oliveiras: «Sim, esta noite, em Bethania, Rabbi Jeschoua foi preso...»
Depois, fixando sobre nós os olhos miudos que dardejavam um brilho inexoravel e frio, proseguiu, sempre de manso e subtil: Mas em verdade vos digo, que esse Rabbi de Galilêa deve morrer!
E soluçando sumiu-se entre a turba que agora de todo o atrio rumorosamente affluia, se apinhava em torno aos mastros altos do velario. O escriba apparecera, mais vermelho e limpando os beiços. Ao lado do Rabbi e dos guardas do Templo, Sarêas viera perfilar-se encostado ao seu baculo.
Sempre que o Rabbi prégava no Portico de Salomão, do lado da porta de Suza, Claudia vinha vêl-o do alto do terraço da Torre Antonia, só, envolta n'um véo negro... Menahem, que guardava no mez de Tebeth a escadaria dos Gentis, vira a mulher de Poncius acenar com o véo ao Rabbi.
Ia o velho Rabbi a entrar já na Judiaria, estava quasi á porta de casa quando um dos poucos populares que ainda vinha atraz d'elle lhe deitou a mão. Inesperadamente veiu-lhe um soccorro imprevisto; um donzel do séquito do principe Dom Affonso, e que andava ainda triste com a morte do seu joven amigo, sentiu um impulso do bem e defendeu o velho judeu.
As nossas leis são suaves: por tão pouco não se vai buscar o carrasco ao seu covil a Gareb... Eu, caridosso, ia louvar Manassés. Mas já elle bradava com violencia e fervor: Todavia esse Rabbi de Galilêa deve decerto morrer, porque é um mau cidadão e um mau judeu! Não o ouvimos nós aconselhar que se pague o tributo a Cesar? O Rabbi estende a mão a Roma, o romano não é o seu inimigo.
E o discipulo ardente de Judas de Gamala clamava, arrebatado na sua paixão: Oh! Em verdade vos digo, embalar as almas na esperança do reino do céo é fazer-lhes esquecer o dever forte para com o reino da terra, para esta terra d'Israel que está em ferros, e chora e não quer ser consolada! O Rabbi é traidor á patria! O Rabbi deve morrer!
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