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A Passiflora, com seus fructos roxos, e outras trepadeiras lindissimas em flôr, enlaçavam-se aos troncos. Palmeiras elegantissimas, com seus differentes fructos, erguiam-se magestosas.

Nem tanto affinco: Deus tambem não quer Que se cumpra o preceito tanto á letra; Preceito é trabalhar, não que se estraguem Esses formosos dedos de mulher. o sol se escondeu atraz da serra, E o bordado não céssas de bordar; Quando abri de manhã esta janella, estavas no posto, de olhos roxos, Como se foram roxos de chorar!

Abre a Romã, mostrando a rubicunda Cor, com que tu Rubi teu preço perdes: Entre os braços do Vlmeiro eſtâ a jocunda Vide, cũs cachos roxos, & outros verdes: E vos ſe na voſſa aruore fecunda Peras pyramidais viuer quiſerdes, Entregaiuos ao dano, que cos bicos, Em vos fazem os paſſaros inicos.

Sentavam-se repetidas vezes na orla do caminho, a fingir que a distancia os fatigava! Permaneciam silenciosos durante alguns minutos, um ao lado do outro, com os olhos esmorecidos e roxos de chorar. Mas o homem, quando via rebentar as lagrimas nos olhos da mulher, fazia-se forte, continha a commoção, e dizia-lhe baixo, a sorrir contrafeito, acotovellando-a d'esguelha: Então, ó Anna!

Oh, as lindas arvores de fruto, as ruas de plumeiras decorativas, inuteis para o criterio mesquinho do vulgo os crisântemos estrelados, os lirios rôxos, as roseiras grossas como arvores, tudo, tudo fôra sacrificado ao ignobil desejo do lucro. Tudo desaparecêra, para dar logar á vinha!

Falái-me de Jesus e seus martírios, Do seu ultimo gesto de perdão, Ó aguas do Jordão, Ó urzes do Calvário, ó roxos lirios... Subímos o montículo da Vida... Somos chegados. Parêmos. Descubrí-vos, rapazes, e ajoelhêmos Ante a Cruz alem erguida... Envolta numa auréola luminosa, No tôpo da existencia, ergue-se a Cruz: Tribúna inegualavel, magestosa, De onde nos fala Jesus...

E aquelle corpo que não era de marfim nem de prata, e que arquejava, vivo, quente, atado e pregado a um madeiro, com um pano velho na cinta, um travessão passado entre as pernas encheu-me de terror e d'espanto... O sangue que manchára a madeira nova, ennegrecia-lhe as mãos, coalhado em torno aos cravos: os pés quasi tocavam o chão, amarrados n'uma grossa corda, rôxos e torcidos de dôr.

Dentro d'alma d'ella, triste campo santo, Muitas almas vivem mortas a sonhar!... Vivem mortas, mudas, n'um dorido encanto... Nos seus olhos vitreos cristalisa o pranto, Nos seus labios roxos fosforece o luar... E essas almas fluidas que ella traz comsigo, Talisman da crença, magico poder!

Berne, maio, 1896. Apparição Pelas espadas que tu tens no peito, Pelos teus olhos rôxos de chorar, Pelo manto que trazes de astros feito, Por esse modo tão lindo de andar; Por tantas bençãos que eu sinto n'alma, Quando chegando vens, assim tão calma, Pela cinta que trazes, côr dos ceus: Adivinhei teu nome, Apparição! Pois consultando manso o coração Senti dizer em mim «A Mãe de Deus

Surprehendeu-o de uma feita que o moço, colhido por ella com os braços enlaçantes, fizera ligeiro movimento para furtar-lhe a bôcca á pressão dos rôxos labios sensuaes. Quê! repugnavam-lhe os beijos da amante! Retirou-se de junto d'elle a filha do sertão, dissimulando a pungitiva surpresa.

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