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Atualizado: 3 de junho de 2025
Por Sécia ter sua mana, para onde vay estar dias, e noites huma com a outra, (e se he cazada com marido auzente melhor) trazendo no peito seu martyrio, para mostrar por Sécia anda toda martyrisada (talvez de dezejos) outras vezes saudades aos pares, senaõ he ás duzias, affectando que as tem; e pelos nomes lhes vay buscar a sua significaçaõ para o seu amor, e na realidade he com acerto; pois como flores que murchaõ, assim he a sua constancia. Alguma que se quer affectar mais firme (se he que naõ he mais varia) traz estas flores, por Sécia, de seda para mostrar ao seu amor a constancia: e se acaso este se ausenta, ou entre elles ha alguns arrufinhos, traz cousa preta, ou fumo; (que nisto tudo vem a dar estas quimeras, em huma pura fumaça) e coitadinho delle se se fia nella, pois tudo he huma mera Sécia. J
Como as folhas caíam das árvores, uma a uma, assim se desprendiam as suas quimeras. Crenças de gloria e crenças de amor... todas iam pelo mesmo caminho. Da sua mocidade florescente, restava apenas o esqueleto.
Vinha de atravessar a serra e os seus aspectos pardos e desertos. Eram oito horas da noite. Os céus estavam pesados e sujos. E, ou fôsse um certo adormecimento cerebral produzido pelo rolar monótono da diligência, ou fôsse a debilidade nervosa da fadiga, ou a influência da paizagem escarpada e árida, sob o côncavo silêncio noturno, ou a opressão da electricidade, que enchia as alturas o facto é que eu que sou naturalmente positivo e realista tinha vindo tiranizado pela imaginação e pelas quimeras. Existe, no fundo de cada um de nós, é certo, tam friamente educados que sejâmos um resto de misticismo; e basta
Alastro, venço, chego e ultrapasso; Sou labirinto, sou licorne e acanto. Sei a Distancia, compreendo o Ar; Sou chuva de ouro e sou espasmo de luz; Sou taça de cristal lançada ao mar, Diadema e timbre, elmo rial e cruz... O bando das quimeras longe assoma... Que apoteose imensa pelos ceus! A côr já não é côr é som e aroma! Vem-me saudades de ter sido Deus...
E mais nada. Celebreira! Que desabrimento com umas ingentes dôres, dobradamente deploraveis, se são quimeras! Eu, de mim, comprehendi aquella transformação, porque decifrara os segredos d'ella em minha alma. Aos vinte e um annos estudara eu theologia, com o proposito de ir missionar entre os vituperados da loucura da Cruz. Recahi, propellido pela zombaria do mundo; mas aprendi a não zombar.
E êste vicio era geral; nos palácios mais opulentos como nas vivendas mais comesinhas, prevalecia e ressaltava inalterável uma indumenta excessiva da pâtisserie italiana; em todos havia, um gongorismo de ornatos desbordante, uma ânsia eruptiva de contornos, um espolinhamento doido de torcicólos barôcos, de emblemas, de florões, de amorinhos, cariátides e quimeras.
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