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Tudo eraõ pulgas, Tudo sonhos, em fim tudo Diabos, Até, por mais sentir, a Mosazinha No quarto me deixou fexado o gato, Que toda a santa noite andou miando. Eu naõ persenti nada, dis Madama, Pois foi tal a quebreira, tal o sono, Que bem podiaõ arrombar as portas, E sem que eu dése .

Então, Frederico, penetrado pela quebreira que amolecia o ar, descia ao parque, escolhia um recanto de sombra e se demorava lendo um romance ou evocando as suas recordações e pensando no caso passional que o trazia inquieto. O calor, a irradiação crua do sol, faziam pesar mais o silêncio. A atmosfera resplandecia, tinha uma vibração especial no esplendor matutino da claridade. Até ao seu isolamento chegavam o chiar dos carros de bois, vergando sob a carga e atravessando os caminhos desertos, a cantiga idílica dum pastor distante, o sussurro das folhagens estremecendo ao vento, sôbre a sua cabeça. Em certos instantes, repousando das fadigas caseiras, Júlia, ao piano, tocava uma página musical que embalava suavemente a solitude. O sol saía em ondas pelas janelas abertas aos eflúvios do jardim e a música, nesta solidão inspiradora, adquiria maior sedução e beleza. Frederico, pousando o romance, analisava o estado particular dos seus nervos. Uma grande, inexplicável lassidão prostrava-o. Sentia-se incapaz dum mais vivo esfôrço de reflexão, dum metódico exame da sua sensibilidade. Parecia-lhe que estava fóra da sua personalidade psíquica: a realidade exterior produzia-lhe uma bizarra alucinação que o transtornava; mas, neste sobressalto intimo havia, alternadamente, certos fulgores de pensamento, relâmpagos de inteligência, que lhe aumentavam a angústia e a opressão interior. Um elemento estranho, tendo qualquer coisa de violento, de obscuro e de nítido, conjuntamente, invadia-o e perturbava-o. A imagem de Júlia acudia-lhe, sem repouso,

Mas impossível! que a não deixava a quebreira em que toda ela ficara do parto, nem o pequeno poderia pobrezinho! descer por tais ladeiras, de pedregosas e ásperas que eram. Mas de noite o frio era intenso naquelas alturas, e o pequeno congelava unindo-se

Dêste modo, sofreria menos!... pelas frinchas da janelas se filtrava uma fresca e pura claridade matutina, quando uma quebreira o invadiu, serenando as suas violentas agitações. As pálpebras, pesadas de sonolência, cerravam-se-lhe; uma doce lassidão prostrava-o.

O Farrusco investiu com a mulher, achando-a estranha; mas uma vez enxotado com o pontapé do Palma, fez-se na casa um grande silêncio, e a mulher começou assim: Venho pedir por caridade e esmola que me deixem aqui estar uns dias. vêem como eu ando, isto deve estar por pouco. Logo que tenha o meu filho, em arribando da quebreira do parto, deixo-os e vou-me embora.

Lentamente, com uma delidora quebreira nos músculos dormentes, reagiu, ergueu-se. Em cima, na tolda, não havia sol, e a luz diluia-se em grisáceas e densas toalhas, dispersa como andava no peneiramento molhado da neblina, cortada como era por êsse formidável circuìto de montanhas áridas e a prumo, escalando sinistramente o espaço.

E o conego, depois de ter considerado longo tempo, com o Popular cahido nos joelhos, o medonho sacrificio que fazia pela sua velhota, ia cerrando as palpebras, tomado da quebreira, n'aquelle repouso calado do meio dia proximo quando entrou na botica um ecclesiastico. Oh, abbade Ferrão, vossê pela cidade! exclamou o conego Dias despertando do seu quebranto.

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