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Vieram os pequenos, veio o António Palma, a mulher com as mãos fumegantes. Foi preciso fazer calar o Farrusco para se poder ouvir o que dizia aquela mulher que lhes estava falando do caminho. Queria-lhe uma palavrinha, a si mais ao seu homem. O Palma foi abrir o cancelório.

Aqui desatou a chorar, levando aos olhos o avental miserável. O Palma e a mulher diziam não sei que monossílabos, o Farrusco rosnava. A outra prosseguiu: Não é por mim, sabem? não é por mim.

O Farrusco investiu com a mulher, achando-a estranha; mas uma vez enxotado com o pontapé do Palma, fez-se na casa um grande silêncio, e a mulher começou assim: Venho pedir por caridade e esmola que me deixem aqui estar uns dias. vêem como eu ando, isto deve estar por pouco. Logo que tenha o meu filho, em arribando da quebreira do parto, deixo-os e vou-me embora.

O cão cala-se, mas d'aí a pouco põe-se a uivar outra vez. Não meio! Se fôsse meu dava-o, ou vendia-o... Punha-o com dono. Farrusco! Deixa o animal! que mal te faz o animal? Tambem com êle te metes? Aquilo foi desde que entrou o médico: cheirou-lhe a defunto... Bruto! Os dois irmãos entreolham-se ferozmente. Passa entre êles uma labareda d'ódio. Depois, MANOEL põe-se a cantarolar.