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Atualizado: 2 de junho de 2025


E quando, ó Dôce Infanta Real, Nos sorrirás do belveder? Magra figura de vitral, Por quem nós fomos combater... Não sei se isto é amor. Procuro o teu olhar, Se alguma dôr me fere, em busca de um abrigo; E apesar d'isso, crê! nunca pensei num lar Onde fosses feliz, e eu feliz comtigo. Por ti nunca chorei nenhum ideal desfeito. E nunca te escrevi nenhuns versos romanticos.

Foi breve este sonho de amor, e de encanto; Acordo, e procuro debalde uma flor; Inundam-se os olhos de angustia e de pranto, Ao ver que restam espinhos e dor! restam espinhos das pallidas rosas, A quem pobre artista não ousa pedir Os loiros frangrantes, as palmas viçosas, Que a fronte de genio devem cingir! restam espinhos? ai, não!

Depois eu lhe darei horas de alegria com a minha ditosa conformidade a tudo que os descontentes chamam infortunio. «Não cuide que a vida de convento me assusta, e que eu procuro aligeirar o tempo do supplicio. Não, meu amigo. O convento é o unico estado que me quadra, e a mais proxima ventura que se offerece á minha sêde de solidão.

Vou a toda a parte; entro em todos os lugares e em todos comprehendo alguma cousa. Eis a minha profissão. Procuro o Bello, devorado de sêde, que jámais saciei. A verdade demanda maior dose de perseverança nos que a buscam; é por isso que ella me foge, talvez

Conserve o gelo por esposo, E mostre, se eu beijar-lhe as brancas mãos, O modo diplomatico e orgulhoso Que Anna d'Austria mostrava aos cortezãos. E emfim prosiga altiva como a Fama, Sem sorrisos, dramatica, cortante; Que eu procuro fundir na minha chamma Seu ermo coração, como um brilhante.

Apossou-se de mim o immundo espirito. «Sou teu, ó tentador, emfim lhe disse; Ao teu fatal poder entrego est'alma! Dize, dize, onde está essa que eu vejo, Mas que procuro em vão cingir nos braços!» «Onde está? vais sabel-o, e num momento A seus pés cairás ebrio de gostoAo secreto aposento onde jazia A virgem dos meus sonhos, me dirige O torpe embaidor.

Qual viajante nos desertos, Que nunca a sêde perdeu, Encontrar em vão procuro Amor que se iguale ao meu! Dize que seja ao sol-pôsto Que me devem enterrar, Para do sol e das aves A despedida aceitar. Quero guardar bem guardados Esses mimos de ternura, E dar-t'os quando gelada Baixares á sepultura. Em horas tristes minh'alma Vae ao encontro da tua, Qual nocturno caminhante Ancioso da luz da lua.

Para mais ao deante reservaremos o fallar d'esses artistas, grandes como este ou talvez ainda mais, mas, cada um no seu genero. Não quero, nem procuro saber quando e como é que Antonio Costa se fez pintor: o que tento é provar que elle hoje é, em Portugal, um soberbo paisagista e o primeiro pintor de flores. E se conseguir isto parece-me que terei dado o meu tempo por bem empregado.

Sou democrata e mãe; procuro um norte De Liberdade e Gloria; Acceito essa revolta ardente e forte Que faz tremer a Historia, Porém condemno o immano desvario Que mata a sangue frio! ...........................................

Neste momento em que tento em vão, com a greda das palavras, esculpir o teu perfil na memoria dos que te estimaram e procuro, para o completar, na galeria dolorosa dos teus Antepassados do Pincel, um equivalente do teu espirito e da tua emoção, é o nome de Paul Cézanne que pronuncio.

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