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Atualizado: 12 de maio de 2025


Fallae ao que vos pergunto, Dizei, negrinho sandeu: saibamos que mal vos fiz, porque não me daes perdiz, pois que m'a compraes do meu? */ Responde o «Negro»: /* «Nunca elle mim acha... Muito caro, nunca bem... Mim dá-le treze vintem pr'o dôzo; não querê . A regatêra muito máo! Mim dize quére vendê? Elle logo saconde... medo Gasapar da náo proqu'elle logo prende.» */

Virá, um dia, carregado de oiros, Marfins e pratas que do céu herdou, O rei menino que se foi aos moiros Que foi aos moiros e ainda não voltou. Tem loiros os cabellos, e é criança, Tem olhos verdes de luar nocturno: Olhos verdes, são olhos de esperança! Olhos verdes, são Luas de Saturno! Veio da Africa mais a sua lança Vae pr'o mundo, rezando taciturno.

Certo, o farrapo de penas que hoje sou, é bem obra dos homens. Certo, certo... Mas aqui mesmo, num poleiro reles, garras em cotos, quási paralítica, consola-me pensar que nenhum dêles será nunca o que eu fui, asas e garras, vivendo pr'ó Desejo pelo instinto, e em nomaderias de vertigem, amando tudo, tudo, a terra tôda, na luxúria suprema e inconsciente, de viver, de viver por viver!

Jactos cruzavam-se como na argentaria solar de uma panóplia, caíam numa taça canelada, donde escorriam molemente, em lágrimas, p'ra renascer vivendo noutros sulcos, donde espirravam como flores se esfolham, em graças platerescas, em sorrisos. Contra o sol, as janelas, os balcões, tinham estores de longos fios de água, tamisando a luz pr'ò interior em irisações fantásticas de nave.

Outros fogem para a fralda Do monte que sobe ao ceu; Outros, emfim, tomam armas... Arcabuzes... que sei eu? Tudo busca um doce abrigo... Querendo matal-o no ar; Mas o espectro vem descendo E mui suave em seu andar. E quando todos attentos Fitavam triste a visão, Uma rajada de vento Arremessou-a pr'o chão. Nas alturas de Lisboa Parou ella, azas abriu: Desprendeu mil gafanhotos!

Renegou-se a Si-mesmo. Retractou-se! Disse o remorso de não ter vivido, a tristeza infinita, o desespero e o mal sem remédio de ser virgem, de morrer no corpo morto de uma árvore, único corpo que sentiu, o de um cadáver... As estrêlas que nasciam no céu dúbio eram pr'ó Moço Hebreu pólen doirado, e a sua alma moribunda abria tôda como os hortos ideais da Galilea... O peito arqueou-lhe mais, contracturado... Queria largar a cruz p'ra poder dar-se,

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