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Eu, cautelosamente, soneguei na algibeira dous côtos de estearina. A Electricidade permaneceu fiel, sem amuos. Timidamente, sem rumor, puxando os punhos, penetrei no gabinete de Jacintho.
Lançaram-lhe finalmente o fogo, ao passo que queimavam os cadaveres das outras victimas. O vento soprava as chammas e avermelhava o corpo em braza do desgraçado que gritava, torcia, blasphemava, apesar das consolações dos dois frades. Já as chammas o envolviam todo, já as mãos se tinham tornado carvão, e ainda o infeliz erguia os cotos, cruzando-os, como que pedindo misericordia.
E a mansa almacega refervia, e os penedos rachavam, e as arvores torciam-se, e os ares sibilavam. E das bolhas da agua da fonte, e das fendas dos rochedos, e d'entre as ramas dos robles, e da vastidão do ar via-se descer, subir, romper, saltar ... o quê? Cousa muito espantavel. Eram mil e mil braços sem corpos, negros como carvão, tendo nos cotos uma aza, e na mão cada um uma especie de facho.
Certo, o farrapo de penas que hoje sou, é bem obra dos homens. Certo, certo... Mas aqui mesmo, num poleiro reles, garras em cotos, quási paralítica, consola-me pensar que nenhum dêles será nunca o que eu fui, asas e garras, vivendo pr'ó Desejo pelo instinto, e em nomaderias de vertigem, amando tudo, tudo, a terra tôda, na luxúria suprema e inconsciente, de viver, de viver só por viver!
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