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Em quanto os peixes humidos tiverem As areosas covas deste rio, E correndo estas águas conhecerem Do largo mar o antiguo senhorio; E em quanto estas hervinhas pasto derem Ás petulantes cabras, eu te fio Que em virtude dos versos que cantaste Sempre viva o pastor que tanto amaste.

Ás vezes, a deshoras da noite, quando o firmamento escuro apresenta-se deserto das suas luzentes tauxiações risonhas, e a floresta da margem rebôa agitada pelo cadenciado barulho da possante machina, embalde busco pelo ceu do meu espirito certo par de estrellinhas annejas, que são os doces olhos petulantes de minha filha, fanaes da vida minha.

Pasma-se de ver outros atravessando a vida com ares de visinho descarapuçado e de chinellas sem mais bagagem do que a sua insolencia, altivos e petulantes, por entre a risota da multidão.

Tudo aquillo pertencera a Mercedes: portanto era justo que tudo aquillo completasse o idyllio. Na atmosphera, um suave conjuncto de aromas delicadissimos, subtis; este perfume tenue mas penetrante que faz lembrar a respiração das coisas bellas. A luz, nitida, mas discreta, sem os tons petulantes com que ella invade as alcovas burguezas.

As criadas sujas, despenteadas, petulantes; as creanças pallidas, anemicas, sem educação e sem solas; com os dentes podres e nodoas no vestido; os moveis indiscretos na mal disfarçada miseria, uma unica casa elegante a sala falsa taboleta de uma vida de imposturas; a roupa branca do marido encardida e grosseira, a toilette da mulher vistosa e mirabolante.

José Joaquim Gonçalves Basto, no fim do anno passado, alegrou a minha mesa com a sua jovialidade, com as suas épicas faculdades digestivas. Estava comnosco Placido de Freitas Costa, um galhardo espirito com todas as graças petulantes dos rapazes de 1850.

De toda a parte se nos apresentam creanças esfarrapadas, semi-nuas, esqualidas, famintas, petulantes; revolvem-se umas na lama e no ; dormem outras, tiritando, á chuva e ao vento; estas divagam estendendo a mão asquerosa e pedindo uma esmola aos que passam; aquellas soltam dos labios rosados palavras, que fazem enrubecer os que as ouvem.

Barracas embandeiradas expondo mil artigos; poisos improvisados para a refeição frugal; os homens em bandos a folgarem; as creanças aos saltos, ás gargalhadas, vestidas a primor, de sedas de mil tons; mulheres de todas as condições, graves mamans deliciosas, meninas recatadas em mimos de flor de estufa, petulantes cantadeiras das ruas, camponezas em roupas escarlates, gueshas em requintes de luxo e de encantos, ovantes como idolos, todas ellas comesticos, todas ellas aromas, todas ellas sedas rojantes, todas ellas mimicas e requebros, espanto-sas.... Ao recolher da festa, a onda humana é curiosissima: cada qual empunhando uma haste florida, cada qual com seu embrulho para o presente de estylo aos amigos que não foram; as mulheres commentando as scenas em gestos e em risinhos; as creanças abarrotando de fructas e de bolos, cançadas, somnolentas, rabujando; os homens em galhofa, pouco firmes, com as frontes e as palpebras encarnadas, que é como se lhes accusa o peccadilho de terem bebido um pouco mais do que convinha...

Concordou o morgado, e foi ao baile com a casaca velha. Melhor lhe fôra ter morrido da epizootia! A sua entrada na primeira sala foi um acontecimento. As petulantes lunetas saudaram-n'o, e seguiram-n'o com insultuosa curiosidade até ao salão da dança. As senhoras, em regra, pouco curiosas do trajar dos homens, não repararam na casaca, mas não podiam deixar de vêr o collete e a gravata.

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