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Atualizado: 28 de julho de 2025


Era... mas... que hei de eu dizer-lhe? Ensina-me Eugenia. Eu sei !... não lhe digas nada... Quando o pae não vir, offerece-lhe as flores. O melhor era deitar o ramo no chapéo. Mas se elle o deixa ver ao papá? redarguiu Eugenia. Deus nos livre! E que pensas tu?... De que, Paulina? Se elle te ama? Sim... Pois não vês?! Eu ia jurar que sim... E tu? tu é que devéras gostas d'elle...

Esperava dar-lhe na manhã do dia seguinte o adeus de indeterminada, e talvez eterna separação. A nova foi de prazer para ambos. Francisco Lourenço iria com seu filho para Hespanha, e te-lo-hia menos longe de si. O prazer de Fernando, de natureza diversa, consistia em ser Paulina menos sacrificada por amor d'elle. O convento avultava-lhe com mil angustias, que não existem.

Sim, minha senhora. Digo-lhe o grande amor de Fernando, e peço-lhe que o salve. O pintor ia retirar: Paulina exclamou: Venha ... explique-me esse mysterio... Eu conheço a senhora portugueza que Fernando ama?! Os anjos de innocencia nem mesmo tem o coração que adivinha? replicou Leopoldo Hei de eu por força dizer-lhe que Fernando queria morrer sem que a imprevista Paulina soubesse que o matava?!

Seria temeridade? seria; mas o contrario, o ficar, o estar tres dias sem ve-la ainda mesmo que o primo marquez não fosse, isso é que seria pusillanimidade, juizo de mais, excesso que mulheres amantes consideram coração de menos. Fernando viu Bartholo e o marquez, com as duas meninas, entrarem na caleche. O de Tavira sentou-se em frente de Paulina.

Agora não tem remedio a nossa loucura... Não te estejas tu assim a matar, meu Fernando. O crime é meu e não teu... Cala-te, pobre criança! redarguiu Fernando tu não sabes que mal me fizeste... Algumas phrases mais, talvez inopportunas, do filho do artista, obrigaram Paulina a chorar e arrepender-se. Chegou, n'este escuro trance, o secretario, e todos o viram como prenuncio de bonança.

Devêra ter-t'o dito ha muitos dias, desde o segundo em que vi tua filha Paulina... basta. Homem! explica-te, se não eu obrigo-te a faze-lo por tua honra! Pois que assim o queres, sabe a verdade inteira, e reprehende-me se eu tiver procedido mais segundo os dictames do coração, que os da honra e parentesco. Eu amei tua filha Paulina com paixão.

São volvidos vinte annos. Paulina deve ter quarenta.

Então trabalharás para ti, e verás quão doce é o pão negro que se lavra com o proprio suor... Paulina leu o bilhete de Fernando, que dizia assim: «Ver-me-has em toda a parte; e, quando me não vires, sabe que eu contemplo o céo que te cobre, ou te espero em outro mundo para uma outra vida. Vivo ou morto, a minha alma será sempre comtigo, Paulina! Ámanhã parto para Irlanda.

O marquez teve logo, e muito rogado a possui-los, bellos aposentos, dinheiro a granel, optima convivencia de duas meninas, que o festejavam com franqueza de primas, e as melhores relações de Florença. Este incídente coincidiu com aquellas tristezas e alegrias de Fernando Gomes, na manhã em que fechava uma carta para Paulina, e abria outra de seu pae.

Antes de alcançares o descanço de uma honrada lucta com a sociedade, serias muitas vezes infamado, esmagado e talvez vencido. Espere, meu pae!... cale-se! exclamou de subito Fernando. Estes passos são de mulher... Será ella, meu Deus! disse Francisco Lourenço. Fernando foi á porta, viu a criada confidente de Paulina.

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