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Como dois amorosos que acabam de dar o primeiro beijo, e logo, na ancia, querem contar mais de mil, mal viram Cadiz branca e pequena, a luzir no recurvo golfo azul; em Malaga não repararam no ar dolente das flamencas, que cantam cheias de volupia, e mesmo no Paseo sacodem as ancas, como n'um convite para uma volupia triste, e os seus vinhedos claros; apenas na cathedral feia e banal, se extasiaram diante d'um quadro, imagem de uma santa.

Ao entrar no «Paseo de la Aduana» para esperar um tranvia que me levasse ao Parque, vi passar n'uma carruagem, fresca, toda vestida de branco, como um ramo de goivos brancos, Chiara Liliam, a cantora italiana que mezes antes conhecera em Genebra, no Kursaal, e com quem passeára no Leman, pelas tardes quietas de agosto e pelas noites de luar, ouvindo-a cantar, não as operas transcendentes com que regalava os suissos e inglezes, mas ligeiras canções napolitanas, que tomavam na sua bocca uma voluptuosidade mais fina e adormeciam, envenenando-as, as nossas Almas.

Chama-se Harry Young o homem das fontes. Vi-o a primeira vez em Granada no Paseo de los Tristes, ao de uma fonte árabe morta.

Começámos a folhear num dos primeiros a imaginosa notação das fontes árabes: de Córdova, de Granada la vieja, a terra andaluza de mors-amor. A fonte morta do Paseo de los Tristes, onde pela primeira vez eu vira Harry, era um cadáver de almeia; e havia ainda outra de Granada, que eu toquei no jardim de Lindaraja, onde a princesa agarena vive ainda com uma côrte calada de ciprestes...

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