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Atualizado: 24 de junho de 2025
Mas comprehende o leitor que esta situação tenha variado a partir do momento em que o conceito da Paranoia primitiva foi remanuseado e os seus severos moldes partidos pelos iconoclastas, introductores da fórma aguda. Desde que não repugna admittir que da confusão mental se passe á Paranoia, menos repugnará crêr que a ella se trasite da mania e da melancolia.
Verdade é que ao cabo do tanto lidar elle se despenhará com essa geração no abysmo do passado; verdade é que o abysmo se fechará para elle com o sêllo da reprovação de cima, e que, porventura, não tardará que o futuro passe por ahi a sorrir, ou se afaste com tedio do sepulchro dealbado do erro ou da villania. Mais isso que importa?
Só isso de per si vale um dote dos mais cubiçaveis. Dizes bem; mas objectou Eduardo bem sabes que eu não posso conformar-me aos habitos de meu sôgro, nem quero que minha mulher passe as noutes todas a ouvir discutir o tio conego com o capellão de Julia. Uma vez por outra, hei de leval-a ao baile, ao theatro, ao passeio, á convivencia das damas da sua parentella.
Ao outro dia pela manhã, estava Mauricio apparelhando por as proprias mãos o cavallo favorito, quando Jorge foi ter com elle. Tencionas ir hoje ao Cruzeiro? perguntou Jorge. Talvez passe por lá. Porquê? Porque n'esse caso podias poupar-me o trabalho de lhes mandar convite especial para o jantar d'ámanhã. O jantar de ámanhã!?
Sacrificou-a um moço de vinte e quatro! Nunca entrei na admiravel egreja de Santa Maria da Batalha, que me não sentisse melhorado pelo ar patriotico que se respira sob aquellas venerandas abobodas. Qual será o portuguez que passe com indifferença diante do tumulo de D. João I e de sua virtuosa mulher?
Em Portugal ha-de saber-se que eu sou viuvo. A que foi mulher de Francisco de Proença, terá de hoje em diante outro nome. A senhora jámais dirá que eu sou seu marido: o punhal está sobre o seu seio esperando que essa palavra lhe passe os labios. Dou-lhe a vida, porque vejo o coronel moribundo que me supplica este heroismo... E eu não aceito a graça interrompeu Leocadia...
Entrego-lhe a carta da snr.^a D. Aurelia e logo vejo na cara os himores de que ella fica... Estas freiras são amigas de saber e de tirar nabos do pucaro... e eu a paginas tantas ferro-lhe com a pêta de que a Lucilinha está muito mal e que lhe manda pedir de bocca porque não póde escrever se ella faz o favor e a esmola de a ir visitar, porque tem umas coisas de muita importancia a dizer-lhe e não queria morrer sem a vêr alli ó par d'ella... A freira vem, e eu, em vez de a levar p'ra Villaverde, ferro com ella em S. Martinho do Campo... Depois digo que me enganei no caminho e passe por lá muito bem...
Mas não é preciso nada d'isso, homem! Não é preciso? Pois você diz que com pannos quentes não se arranja nada e acha que não é preciso empregar a força? Acho que se póde empregar a força, sem que você passe por ser um pae cruel... Pois está claro que eu tambem não vou empregar a violencia diante de gente. O que se passa em minha casa escusa de se saber no meio da rua.
Na verdade, Elysa, ver o teu rosto e descrer da Divindade seria o absurdo do atheu positivo; não, não cuides que o atheismo passe dos labios; ha lá dentro do atheu um sentimento, uma voz intima, uma quasi fatalidade, que, mau grado seu, o arrasta e o convence: mas que haja um só tão desgraçado, que o haja que, mercê da minha dama, lhe provarei que mente apontando-lhe para a tua face; a minha Elysa não podia ser fructo de um acaso estupido, a minha Elysa é a victoria do Eterno!
Palavra Do Dia
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