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Atualizado: 3 de julho de 2025
Ha muitos sonhos de imaginação, De mera phantasia: Outros, que são a voz da prophecia, A voz da intuição, A voz do coração. Pões fé em sonhos taes, Maria?... Pões? E fazes bem, que ás vezes Sonha a gente venturas e revezes, Que se tornam depois Bem certos! Ouve pois: Sonhei que era n'um valle. Anoiteceu. Então duas estrellas. E eu... Não sabia e pergunto: o que buscaes, Alampadas celestes!
Pois que venha, senhora, em tal momento, Um meigo olhar bondoso Alegrar do teu rosto o firmamento Como o divino traço luminoso. CLAUDIA com uma risada: Não faças poesia, que Virgilio Mandou lançar a sua Eneida ao fogo! Começas muito mal. Por um idilio!... Do teu poema a sorte pões em jogo... MARIA docemente: Na ironia cruel quanta amargura! Esta hora é suprema.
«Senão... se tens mêdo da duvida e te pões a fugir d'ella por môr da loucura que já está á vista, se não começas desde já a desbastar a fantasia que cresceu no logar marcado para ti, lá em baixo na terra; se não pretendes transformar essa fantasia em imaginação tranquilla e creadora...
Tu só me déste hum desgosto, Outro já não pódes dar-me: Já agora sempre has de achar-me A mesma alma, e o mesmo rosto, Se em ferros por ti for posto, Verás que ao som delles canto; Se envolta em sanguineo manto Me pões a morte diante, Notarás no meu semblante, Que de ve-la não me espanto. Os meus olhos a chorar.
«Pois tu queres que ella te entenda, ou não? Quero que entenda: é boa a pergunta! «Pois se tu lhe disseres que bebias no deserto linguas de fogo em logar de candeias accesas, entender-te-ha ella melhor? Candeias sabe ella perfeitamente o que são; e linguas, em quanto a mim, só conhece a de porco e a de vacca. Se me pões contraditas ao libello, recolho a inspiração, e deixo-te nas trevas.
Eu, Senhor, sou ladrão, tu justo Rei. Pois como entre ladrões eu não padeço? A pena a ti se dá do qu'eu errei? Eu servo sem valor, tu immenso preço, Em preço vil te pões, por me tirares Do captiveiro eterno que mereço? Eu por perder-te, e tu por me ganhares Te dás aos soltos homens, que te vendem, Só para os homens presos resgatares? A ti, que as almas sóltas, a ti prendem?
Quando te ris por acaso Para outro qualquer sugeito, Estala dentro do peito De ciume o coração: Se me pões os olhos julgo Que zombas de mim então. E talvez, talvez que Elvira Nem se lembre de que Alceo, Se suspira, Se delira, He só por motivo seu. Quando ha brinco na floresta, E a divina Olaia canta, O mesmo gado levanta A cabeça para ouvir. Só por mais que Alceo forceje Não póde o prazer fingir.
Ora se tu vês claro, amigo Almeno, Que d'Amor os desastres são de sorte, Que para matar basta o mais pequeno, Porque não pões hum freio a mal tão forte, Qu'em estado te põe, que sendo vivo, Ja não se entende em ti vida nem morte? As cabras por o mar irão buscando Seu pasto; e andar-se-hão por a espessura Das hervas os delfins apascentando.
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