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Quando a imprensa rugiu pelas suas guelas de zinco um rugido grande a favor de vossê, as minhas palpebras exsudaram perolas, na hypothese de que a intendencia da policia o obrigára a pagar aos quadrilheiros as despezas de o conduzirem aos ferros d'el-rei.

Quando, á força de reagir contra a capitulação involuntaria, buscava nos amplexos da cabocla attracções que suppunha efficazes, a contragosto entrecerrava as palpebras e affigurava-se-lhe então que desapparecera d'ali a meiga Paquinha, gosada e por demais conhecida.

Bem sabem que olhos costumam ser os que reinam sob tão magnifico docel: grandes, e negros, entre longas pestanas que, ao mais ligeiro languir das palpebras, se ajustavam n'um amortecer de tanta volupia, que mais não podia ser, sem feitiçaria! Ainda não sei descrever narizes, e por narizes comecei a pintar.

«Quando, no dia immediato, descerrei as palpebras amortecidas ao astro do dia, encontrei-me isolado, n'uma alcova escura e humida, com uma estreita gelosia apenas, no vão da parede, por onde se coava, a custo, um tenue raio de luz. «Por informações colhidas posteriormente, concluí ser aquelle o carcere, que, logo após o julgamento, me fôra predestinado para justa expiação do meu delicto.

Na mão tinha uma flôr de cactus; e as suas palpebras pesadas, as pestanas densas, abriam-se e fechavam-se em rythmo, ao mover onduloso d'um leque que uma escrava preta, agachada a seus pés, balançava cantando.

São os corações, que reçumam oleo em certas caras estupidas... por exemplo... olha este homem redondo, que aqui está, com as palpebras em quatro refêgos, com os olhos vermelhos como os d'um coelho morto, com o queixo inferior pendente, e o labio escarlate e vidrado como o bordo d'uma pingadeira, orvalhada de banha de porco... Esta cara não te parece um grande rijão?

Tu és a Musa que apregôa a fama, a Musa meu amor e meu martyrio! Foste tu que accendeste em mim a chamma! N'essas palpebras roxas como um lyrio, na pallidez, nos labios desbotados, vejo a Musa dos genios desgraçados!

Tinha as mãos a tremer; não ousava mover-se, erguer as palpebras, com medo que lhe rompessem as lagrimas; mas anciava pelas suas palavras, ou amargas ou dôces... Ellas vieram emfim, muito graves. Menina Amelia, disse, eu não esperava poder assim fallar-lhe a sós. Mas as coisas arranjaram-se...

Levou urbanamente a mão ao chapéo. Calisto, divertido pela acção civil do sujeito, ia corresponder, quando reconheceu o mestre-escola. Você aqui, Braz! disse elle. O professor arregaçou as palpebras, e exclamou: Que vejo! a voz é a do fidalgo! Sou eu, não tenha duvida nenhuma.

Depois os olhos sorriam animados de malicia tão innocente, que Tello leu n'elles mais do que esperança, leu amor. De repente ficou outro. Pegando-lhe na mão, e beijando-a, a voz soltou-se-lhe, e a vista, cobrando valor na vista d'ella, tornou-se tão eloquente, tão avida de ternura, que ella baixou outra vez as palpebras. Silvana! exclamou arrebatado.

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