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Ouça-me V. Ex.ª: eu vi-a no exilio espelhada nas lagrimas de Antonio Vaz; vi-a ajoelhada ao da vala onde eu ajudei a descer o caixão; vi-a nos dias eternos de oito annos de proscripto, e procurava nos olhos do seu retrato a scintillação do pranto.

A ninguem deve repugnar o brinde, e muito menos a mim, a quem motivos particulares obrigam a veneral-a. Ah! murmurou provocadoramente o padre, sentando-se com ares de victoria. Um meio sorriso passou por os labios de alguns dos espectadores d'esta scena. Levante-se! ordenou Jorge ao padre com intimativa ouça-me de , que eu também estou de para secundar o seu brinde.

Apenas teve força para balbuciar: Senhor... estarei ás suas ordens... quando quizer... Na realidade? Consente em dar-me razão? Não sabe? Pois fique sabendo que n'um caso d'esta ordem o infame nunca offende. Teria graça considerar-me eu offendido e bater-me com o gatuno que me roubasse a bolsa! Ouça-me, senhor, replicou Lauretto tremendo-lhe a voz de medo, de vergonha e de colera.

E, tomando ja na mão A lyra santa e capaz D'outra mais alta invenção, Calle-se esta confusão, Cante-se a visão de paz. Ouça-me o pastor e o rei, Retumbe este accento santo, Mova-se no mundo espanto; Que do que ja mal cantei A palinodia ja canto. A vós me quero ir, Senhor, e grão Capitão Da alta tôrre de Sião, Á qual não posso subir, Se me vós não dais a mão.

E é, se não feliz, virtuosa... mais, pela paciencia, e pela esperança... Esperança!... Esperança, sim, de o ver rehabilitado perante ella e o mundo. Ouça-me, sr. Alvaro. Comece hoje a ser amigo de sua mulher, se póde. Verá o que é um anjo. Verá como ella o faz esquecer da sua posição infeliz n'este mundo.

Elle, o companheiro dos meus primeiros annos! que, como eu, ahi brincou, á sombra d'essas mesmas arvores e sob os olhares de meu pae, que tambem o abençoava, tão duro de coração se fez que, sem respeito por estas memorias todas, assim me quer separar do que me vida, do que ainda me prende ao mundo? E é teu pae este homem, Lena? Por quem é, tio Vicente; ouça-me.

Vou-lhe contar tudo, se me escuta... Sente-se, e ouça-me... Diz, anjo, diz... «Antonio de Almeida não morreu, e talvez não morra. O barão escreveu-me uma carta em que se despede de mim, e me recommenda que lhe peça o perdão para elle. N'esta casa ignora-se tudo. Meu pae está convencido que sou eu a amante de Antonio de Almeida... Jesus! exclamou D. Angelica. Como tu me castigas, Ludovina!

Mas venha . Ouça-me, valha-me Deus! Olhem que homem este! Tem muita razão no que diz. Sim, senhor. As coisas não vão bem. Hoje não é hontem; e esta casa viu melhores tempos do que os que correm. Mas de quem é a culpa?

Quer-nos porem parecer, apesar da ironia com que o sr. Ramalho falla sempre de nós, que não tem rasão para nos querer mal; e que como filho, esposo e irmão de senhoras portuguezas, e por isso quasi nosso irmão, deseja com certeza a nossa felicidade e se promptificaria da melhor vontade a fazer-nos um favor se lh'o pedissemos. Ouça-me pois.

Escrevo-lhe sobre a pedra do tumulo, em que repousam sua mãe e Ermelinda, duas imagens que serão sempre para o seu coração rodeadas de todo o prestigio da saudade. Ouça-me, que em nome d'ellas lhe falo. Dentro de algumas horas deixarei para sempre estes sitios. Se as memorias da infancia me prendiam aqui, as sombras de grandes soffrimentos as offuscaram. Parto quasi sem custo.

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