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Lisia, subira para o coruto do monolitho, que permanecia immovel; sentou-se cansada, n'aquella solidão e amplidão immensa, contemplando o már ao longe, e vendo o sol sumir-se no occaso.

Era então que a voz quasi infantil da filha idolatrada lhe dizia os seus livros todos; foi então que, revendo o archivo dos seus papeis, elle rasgava os que não deviam sobreviver-lhe, guardando aquelles que, de mão propria, legava á posteridade. Era um sol no occaso, revendo-se na luz immensa com que alumiára a patria.

D'elles, os que não estão ainda velhos por fóra, começam a descair na tristeza, não direi do occaso da vida, como apprehensivamente affirmou de si mesmo Guerra Junqueiro, mas da experiencia dura do mundo. João Penha, o primaz da tribu, é advogado em Braga, trabalha honestamente para sustentar a sua familia.

Em Portugal digamos cruamente a verdade a mocidade habituou-se a caminhar atirando por cima dos hombros, como Deucalião, pedras contra o passado. A velhice não tem para as gerações modernas o esplendor magestoso de um occaso. Os velhos foram uns nescios, dizem os novos. Garrett, Herculano, Castilho, José Gomes Monteiro não desceram ao tumulo sem ter provado o fel da ingratidão. Esta é a verdade. Por muitas vezes, a mocidade, enfurecida como um iconoclasta, arremetteu contra elles, procurando abalar ás mãos ambas o pedestal d'onde o olhar melancolico descia a procurar o descanso da sepultura.

No firmamento azul tachonado de louras lucilações, o crescente de lua vogava para o occaso como uma alegria fugitiva; pequeninos flócos de nuvens seguiam, muito calmos e ethéreos, pelo espaço adeante, projectando sombras cinzentas sobre o calçamento da rua. Da margem opposta do Capibaribe, uma voz de soldado ergueu-se bradando alerta! á sentinella.

Martyres obscuros, podereis vós dizer-lhes, para quem o mundo não teve nem uma corôa, nem uma palma; estrellas cadentes, que brilhastes um momento e desapparecestes n'um eterno occaso; quem assim vos macerou os corpinhos, e vos deu a beber o fel da morte ao alvorecer da vida?

A historia portugueza, aliás tão formosa e invejada, não está isenta dessas paginas de luto, e uma dellas, e por certo a mais triste, é a que lembra os reinados immediatamente anteriores á dominação castelhana, espaço de poucos annos que bastou ás glorias de Portugal para descerem do apogeo ao occaso. O reinado de D. Sebastião é notavel por um facto unico, a derrota de Alcacer.

A morte é a saudade, e vós sois a esperança. A morte é o occaso e vós sois a aurora. A morte é o passado e vós sois o porvir. A morte é a quietação e o silencio; vós sois o movimento e a vida. Sobre o vosso arraial não deve pairar a morte, porque as vossas lides são incruentas. A ampulheta, que regula a vossa vida, deve medir o tempo; não deve descançar na eternidade.

O principe, depois de conferenciar com seu páe em Toro ácerca da desgraçada guerra, para que tanto contribuira com o seu conselho, regressou a Portugal; e o rei cavalleiro proseguiu na sua aventura, sem pensar que o revéz de Toro fôra o occaso de sua gloria guerreira.

Junqueiro, se houvessemos de dar credito a todas as suas apprehensões pathologicas, está «precocemente chegado, pelo soffrimento, ao occaso da vida». Sinceramente desejo que os factos venham desmentir esta apprehensão.

Palavra Do Dia

lodam

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