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Atualizado: 13 de junho de 2025
Mais, muito mais que irmans, são todas uma; em nome, em fórma varia, é uma a essencia: a belleza, a verdade, anceiam todas. Pinta o Meónio, poetisa Apelles, Phydias derrama em marmore a harmonia, Orpheu nos magos sons esculpe os deuses. Não ha mais que um só Deus, uma verdade, uma belleza só; mostral-a em côres, em figuras, em sons, em phrases podes; são cultos de um só nume em linguas várias.
Ide, o Genio de Lysia, eu que dos Deoses Tive alta commissão de olhar por ella, De engrandecer-lhe, de affinar-lhe a Gloria, E honralla de opulencia incorruptivel; Eu, que espontaneo dera o gráo de Nume Por este, que exercito, augusto emprêgo De escudar Lysia co' pavêz dos Fados, Oh Penuria! oh Sciencia! Eu vos abono Do Ministro sem par, favor, e asylo. Sciencia.
Tal nos affaga em sonhos a esperança, Ao despontar do dia, Mas, no acordar, lá vem a consciencia Dizer que ella mentia! As ondas negro-azues se conglobaram; Serras tornadas são, Contra as quaes outras serras, que se arqueiam, Bater, partir-se vão. Oh tempestade! Eu te saúdo, oh nume, Da natureza açoite! Tu guias os bulcões, do mar princesa, E é teu vestido a noite!
Seu nome não maldigas Quando se turba o mar: No Deus, que é pae, confia, Do raio ao scintillar. Elle o mandou: a causa Disso o universo ignora, E mudo está. O nume, Como o universo, adora!» Oh sim, torva blasphemia Não manchará seu canto! Brama a procella embora; Pése sobre elle o espanto; Que de sua harpa os hymnos Derramará contente Aos pés de Deus, qual oleo Do nardo recendente.
Musa, eu quero ir ó gigantesco enleio Dos litt'ratos, que chamam de mão cheia; Eu quero o meu candil levar em punho Á festa, que de si é uma epopeia. Por isso, ó Musa, ó nume encantador! Ó sombra indefinivel de mulher! Não me deixes a mente aqui dormir, Leva-me á festa, quero lá viver. Vem, tu, que a tantos gloria has dado e nome, De papoulas a minha fronte ornar.
Eu os levanto a conhecer hum Nume, Obedecer-lhe, e venerallo sempre: Delle, só delle a pressentirem tudo A lei, e ordenação; eu só lhe ensino A dar justo valor, dar justo apreço, Ao que se mostra ou verdadeiro, ou falso.
Pelas campinas, Cubertas de cadaveres, regadas De negro sangue, elle segou seus louros; Louros que vão cingir-lhe a fronte altiva Ao som do choro da viuva e do orpham; Ou, dos sustos senhor, em seu delirio, Os homens, seus irmãos, flagella e opprime Lá o filho do pó se julga um nume, Porque a terra o adorou: o desgraçado Pensa, talvez, que o verme dos sepulchros Nunca se ha-de chegar para traga-lo Ao banquete da morte, imaginando Que uma lagea de marmore, que esconde O cadaver do grande, é mais duravel Do que esse chão sem inscripção, sem nome, Por onde o oppresso, o misero, procura O repouso, e se atira aos pés do throno Do Omnipotente, a demandar justiça Contra os fortes do mundo, os seus tyrannos.
Andasse ainda eu lá, desenganado Mesmo já como estou de achar um dia A patria d'aonde ando desterrado. Pois se o homem, se anjo e nume, Planta e flôr, Dá seu canto, luz, perfume, Crença e amor; Pois se tudo sobre a terra Que ame alguem, Rosa ou espinho, quanto encerra Dá, se o tem; Se os carvalhos, nus, medonhos, Veste abril; Se inda a noite presta aos sonhos Graças mil;
Nasceu com o orbe a planta veneravel, Viu passar gerações, julgou seu dia Final fosse o do mundo, e quando airosa Por entre as densas nuvens se elevava, Mandou o Nume aos aquilões rugíssem. Ei-la por terra!
Se hoje tudo he Buffon, se Plinio he muito Senão fora Aristoteles, não forão. Bem como hum Nume ao Mundo as bazes lança Quando no instante productivo o manda Sahir do centro do confuso cahos; Assim das artes, das sciencias todas, Quasi no cahos da ignorancia envoltas, Lança o grande Aristoteles as bazes. Quando deixou de perseguir o Mundo A Sapiencia, o merito, a virtude?
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