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Atualizado: 28 de junho de 2025


As primeiras neves alvejaram nas montanhas septentrionaes da Manchouria: e eu occupava-me a caçar a gazella pela Terra das Hervas... Horas energicas e fortemente vívidas, as d'essas manhãs, quando eu largava á desfilada, no grande ar agreste da planicie, entre os monteadores mongolicos que, com um grito ululado e vibrante, batiam o matagal á lançada!

No meio d'essa exhuberancia de vegetação emfim, até os mais humildes musgos se encontram occultos debaixo das neves eternas. O mangericão, e muitas outras plantas da familia das labiadas, alcatifam e aromatizam deliciosamente os montes. E para corôa d'esta prodigiosa flóra, nas maiores altitudes sobresáem o Kousso-Brayera anthelmintica, e o Gibarra Rhynchopetalum, que se elevam descommunalmente.

Contava vinte e cinco annos; os sonhos das suas noites eram de formosas damas; eram de amores e deleites; mas ao romper da manhan todos elles se desfaziam, que ao saír ao campo não via senão pastoras tostadas do sol e das neves, e as servas grosseiras do seu solar. Destas estava elle farto.

Mano Antonio, dizem que tu entregaste os ladrões ao chefe da policia dizia a menina Neves. Dizem? pois, visto que não os posso entregar a elles, compra um peru e dá-lh'o ámanhã com recheio. Mano Antonio, agora dizem que denunciaste os da moeda falsa.

Este dissera a Emilia das Neves: Agora que aos teus pés, mais uma vez, As rosas vem cobrir a tua estrada, Acceita esta homenagem não comprada, Mas filha do caracter portuguez!

Na haste quebrada entre iras das rajadas, na inquietação das águas despenhando-se, nos alcantis rasgados pelas neves, na criança a que o soluço corta o riso, no peito ferido por paixões humanas, onde quer que o destino cegamente castigue, mortifique e desengane, onde quer que proíba ou estrangule um arrojo, um impulso, uma vontade, ou desfaça os rochedos na mudez dos seus combates loucos da montanha, ou escarneça a suplica do mísero, redobrando de ardor em atormentá-lo a Dor foi companheira do poeta, no seu seio chorou divinas lágrimas, em seus braços buscou acolhimento.

Cysne branco, esquecido a sonhar no alto Norte, Vendo-se, ao despertar, das neves prisioneiro, Ergue os olhos ao ceu, enublados de morte, Mas o sol não vem romper-lhe o captiveiro. O gêlo, no lençol todo immovel das ondas, Em que a aurora boreal põe reflexos de brasas, Deslumbra-lhe um momento as pupillas redondas, Dá-lhe a illusão do sol, mas não lhe solta as asas.

Este, embruteceu com o dinheiro; o outro, embruteceu talvez pela grande vontade d'elle! Ah! Ah! Ah! Ó patrão! Então o tio Francisco das Neves disse-lhe essas coisas?! Pois tu vinhas ahi, rapaz?!... Diabo! Nem me lembrava de ti, homem. Não digas do que ouviste, percebes? Sim senhor. Tudo aquillo que eu vinha a dizer, é como se ninguem o ouvisse... Não ha duvida, patrão.

O brazileiro parou, e, olhando para o Neves, respondeu mal humorado. Essa lembrança maldita que tu tiveste de eu ir perseguir essa rapariga que, afinal, estava mais pura que a tua lingua e as de toda essa canalha que dizia mal d'ella! E continuou a passear agitado d'um lado para o outro.

Emilia das Neves não tinha ainda morrido, mas a velhice aniquilava-a. se não contava com ella senão para relembrar-lhe a gloria.

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