Vietnam or Thailand ? Vote for the TOP Country of the Week !
Atualizado: 28 de julho de 2025
Nota-se que nos triforiums, assim como nas arcaduras com ornato, as archivoltas ficam assentes sobre columnatas com capitel pertencente ao estylo do XIII seculo, e sobre nervuras das hombreiras dos seculos seguintes.
Muitas vezes esta moldura, que nos seculos precedentes era traçada sobre um plano circular, toma a fórma polygonal do sóco. Nas columnas enfeixadas do seculo XV, as pequenas bases parciaes das nervuras prismaticas ou cylindricas em grupo á roda do pilar central, formam, pela sua reunião e penetração, a base e o sóco da columna.
Na Inglaterra dá-se frequentemente ao plano das casas de capitulo a fórma circular ou polygona; e n'este caso, uma unica columna central sustenta a abobada e as suas nervuras, como ha em Westminster e em Lincoln. Parlatorio. O parlatorio, collocutorium, era uma pequena casa entre a do capitulo e a escada conduzindo ao dormitorio.
Eram, além d'isso, as molduras inteiramente similhantes áquellas que apresentamos na archilectura religiosa e civil da mesma época, taes como nervuras prismaticas muito multiplicadas, arabescos, folhagens profundamente indicadas, crochets, almofadas, arrendados nas pedras, grandes folhas reviradas, cujo movimento fazia lembrar a forma de uma cabeça de elephante, pinaculos apoiados na construcção, nichos, torresinhas pendentes, etc. etc. etc.
Estes dois systemas foram em pouco tempo abandonados, primeiramente porque a nave principal ficava sem claridade, sobretudo nos edificios de maior largura, e em segundo logar porque, n'um como no outro systema, as abobadas das naves lateraes precisavam de ser muito altas para attingir o ponto onde se effectuava o encontro combinado das nervuras das abobadas altas.
As nervuras ou arcos ogivaes das abobadas construidas no final do periodo Roman consistem muitas vezes em um grosso tóro, algumas vezes tendo dois ou quatro tóros de menos vulto. Os arcos-duplos da mesma época, muito mais massiços que as nervuras, apresentam secções quadradas ou rectangulares, e teem os angulos das partes concavas da abobada talhadas em tóro.
Recordando n'este ponto o que escrevemos ácerca da abobada e das consequencias logicas do respectivo emprego, bem como as doutrinas expostas no mesmo sentido sobre o arco ogival, procuremos agora definir os caracteres do Estylo Ogival, que aliás se ligam intimamente com os do romanico terciario. O arco em ogiva, diminuindo muito os impulsos horisontaes sobre os supportes, permittia dar-lhes menos espessura, fossem pilares ou paredes. A elevação dos edificios, dando-lhes incontestavelmente elegancia e nobreza, foi a consequencia necessaria do emprego d'este arco. Os architectos ogivaes aperfeiçoaram o systema, empregando as abobadas artezonadas, ou de nervuras, d'onde decorreram modificações importantes na arte da construcção dos edificios.
Os edificios do XV seculo teem as columnas monocylindricas ou enfeixadas. As primeiras apresentam ás vezes capiteis; outras vezes são inteiramente privadas d'elles. N'este ultimo caso os arcos-duplos e as nervuras das abobadas nascem directamente do fuste da columna, no logar onde se colloca o capitel.
Algumas vezes tambem são assentes sobre as ripas, as nervuras que se encruzam do mesmo modo que os arcos diagonaes ou as ogivas das abobadas de cantaria. As abobadas cobertas de gesso, taes como as constroem os architectos modernos na maior parte das novas egrejas ruraes, eram inteiramente desconhecidas durante o periodo ogival.
Os capiteis, mais geraes, eram ornadas de folhagens encrespadas, dispostas em dois ramos sobrepostos um ao outro. No final do seculo XV e no XVI, não é raro encontrar as columnas completamente sem capiteis; então as nervuras dos pilares prolongam-se sem interrupção até ao cimo do edificio e formam um todo com os arcos ramificados de abobada.
Palavra Do Dia
Outros Procurando