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Atualizado: 3 de julho de 2025


Em torno de de Miranda como que se fez um vacuo enorme após a partida de seu inseparavel companheiro de estudos litterarios. Para bem avaliar a grandeza daquella amizade bastará apontar o logar que o nome de Antonio Pereira occupa em as poesias do cantor do Neiva. A elle communicou as impressões de suas viagens em cartas infelizmente perdidas e a elle dedicou as eclogas Nemoroso e Aleixo.

O poeta, ainda pouco seguro dos modelos que procurava egualar ou muito aferrado á tradição nacional para romper completamente com ella, como que hesita, titubia em suas innovações. Por essa época e até 1538, escreveu as eclogas Celia, Andrés, o Epitalamio Pastoril, o Encantamento e, em o outomno de 1537, a ecloga Nemoroso, destinada a commemorar o anniversario do fallecimento de Laso.

Como se sabe, Garcilaso falleceu em 1536. de Miranda compôz para o primeiro anniversario da morte do grande lyrico hespanhol a ecloga Nemoroso em que evidencia o mais intimo conhecimento não de suas poesias como de sua propria vida. Das poesias tomou conhecimento pelo manuscripto com que o brindou o seu querido amigo Antonio Pereira.

Mas não querendo Amor, que deste geito Dos corações andasse triumphando, Em quem elle criou tão puro affeito; Pouco a pouco me foi de mi levando Dissimuladamente ás mãos de quem Toda esta injuria agora está vingando. AGRARIO. Deste teu caso, Almeno, eu sei mui bem O princípio e o fim; que Nemoroso Contado tudo isso, e mais, me tem.

Ouvia-se Salicio lamentar-se; Da mudança queixar-se crua e fêa Da dura Galathêa tão formosa: E da morte invejosa Nemoroso Ao monte cavernoso se querella, Que a sua Elisa bella em pouco espaço Cortou inda em agraço. Ah dura sorte!

Palavra Do Dia

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